A prefeita Lucimar Campos (DEM) esteve em reunião, na tarde desta quarta-feira (25.03), com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), a fim de definir ações de contingência em relação ao Covid-19 para os dois municípios. Segundo Lucimar, as medidas adotadas na Capital e na Cidade Industrial serão unificadas.
“Tem os decretos em Cuiabá e Várzea Grande e nós vamos unir esses dois decretos para podermos realmente efetivar algumas ações”, explicou.
De acordo com Emanuel, serão realizadas ações conjuntas com o objetivo de proteger a saúde da população das duas cidades que, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES), concentram seis dos sete casos de Covid-19 confirmados em Mato Grosso, sendo cinco em Cuiabá e um em Várzea Grande.
“A união e a unificação de Cuiabá e Várzea Grande é um bálsamo, uma segurança para o Estado de Mato Grosso. São as duas maiores cidades do Estado, e representamos aqui inúmeros habitantes com impacto direto em toda a população da baixada cuiabana”, disse.
Emanuel comentou ainda sobre a possibilidade da criação de um comitê de enfrentamento ao novo coronavírus na região metropolitana do Estado, no entanto, segundo ele, isso ainda precisa ser pensado.
Na próxima semana, os dois gestores irão participar novamente de uma reunião com o governador Mauro Mendes (DEM), segundo Emanuel, lá será apresentado um plano de contingência, mostrando de que forma será estabelecida uma rede de atendimentos em caso de uma evolução dos casos de coronavírus em Cuiabá e VG.
“Temos um plano de atendimentos, de apoio e resguardo à população, tanto nos casos confirmados, como nos casos mais graves, que precisarão de uma maior atenção e melhor acompanhamento”, disse.
Também participaram da reunião desta quarta (25), os secretários de Saúde de Cuiabá e Várzea Grande, Luiz Antonio Possas de Carvalho e Diógenes Marcondes, respectivamente.
Quanto ao atendimentos, Diógenes afirmou que no Pronto-Socorro de Várzea Grande tem leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI’s), box de emergências, e salas para fazer medicações. Além disso, segundo ele, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do município também estão preparadas com leitos específicos.
Entretanto, Diógenes citou há falta de insumos, como equipamentos de proteção individual (EPI’s), ventiladores mecânicos e monitores. Segundo ele, o município, assim como o Ministério da Saúde e o Estado, está enfrentando uma séria dificuldade com fornecedores.
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