A candidata a prefeita de Várzea Grande, Leliane Borges (PT), afirmou ao que as pessoas que vêm criticando a sua candidatura na grande maioria são formadas por “racistas, machistas, homofóbicos”, e que, ao contrário dela, defendem ideias para um determinado grupo, e não para a população várzea-grande de maneira geral.
Borges declarou que os ataques iniciaram pelo fato dela propor em sua campanha uma luta de ideias e propostas de forma “bilateral” defendendo a inclusão de todos os grupos, como as pessoas com deficiência (PCD), LGBTQIA+.
“Eu sou feminista. Mas, uma feminista igualitária e não radical. Defendo que homem e mulher estejam lado a lado. Ao lado de uma grande mulher está um grande homem. E eu também respeito muito os políticos que por Várzea Grande passaram porque eles estiveram seu tempo, e puderam fazer por nossa cidade”, disse a candidata.
Ela acrescentou: “Nós estamos em tempo que temos que incluir todos, e não uma determinada parcela. Mas, o racista, o machista, homofóbico, ele vai ser contra a minha pessoa”.
A petista também falou sobre os comentários sobre sua forma de se vestir, principalmente por usar um “turbante”: na maioria dos comentários, as pessoas a chamam de “macumbeira”, conforme a própria Leliane declarou. A candidata explicou que o uso do acessório tem como único objetivo representar sua negritude pelo fato de ser descendente de quilombola.
Câmeras nas Fardas e Valorização dos Guardas Municipais
Leliane Borges disse que uma das principais bandeiras de campanha na questão da segurança pública é a valorização dos agentes da Guarda Municipal de Várzea Grande e o aumento do seu efetivo.
“Os profissionais têm que ser mais valorizados. Eles não podem ser um profissional que recebe um salário que não condiz com a responsabilidade que eles têm. Então, eu preciso ter um Guarda Municipal com mais agentes e com mais valorização”, defendeu.
Sobre as câmeras nas fardas, a candidata defendeu a inclusão no equipamento no dia a dia dos agentes da GM como forma de proteção do próprio servidor.
“Às vezes acusam os agentes de coisas que não fizeram, e a câmera é a segurança para as pessoas e para o próprio agente”, finalizou.
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