O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), afirmou que, quando era relator do Conselho Deliberativo Metropolitano – Vale do Rio Cuiabá em 2021, e apresentou voto favorável a troca dos modais, de VLT para BRT, não estava ciente do projeto que alteraria a rota do modal, impactando a avenida Couto Magalhães. Baracat explicou que, se soubesse das mudanças propostas pelo governador Mauro Mendes, não teria apoiado a troca.
"Eu fui o relator da matéria na aprovação da mudança do modal do VLT para BRT. Eu não tinha conhecimento que entraria na Couto Magalhães, que faria obras de infraestrutura na Couto", esclareceu o prefeito.
Ele reiterou seu apoio à decisão tomada na época, mas destacou que, diante das proporções da obra no centro da cidade, houve uma mudança de perspectiva.
Baracat explicou que, em resposta às demandas da população, comércio e classe política, houve um pedido ao Governo para manter a trajetória original do VLT até o final do aeroporto, evitando a região central da cidade.
"Enquanto prefeito, depois de todas as demandas que recebi, eu defini que a obra fosse feita conforme o cronograma do VLT. A decisão foi de ser feita e terminada lá no fundo do aeroporto, como era previsto no VLT", destacou Baracat.
Indagado sobre a resposta da Sinfra/MT que o culpou pela redução de funcionários na obra de reestruturação do canteiro central da avenida da FEB, o prefeito se isentou da responsabilidade pela diminuição da equipe de trabalho ou possíveis atrasos: "Pedimos que a obra fosse para o aeroporto e não para Couto, isso é verdade. Agora, se eles diminuíram o funcionário ou atrasaram a obra não é culpa minha, é culpa do Governo ou da empresa, isso não é responsabilidade minha”, destacou.
Sobre a previsão de conclusão da reestruturação da FEB ainda este mês, Baracat expressou incerteza. “Olha, eu não sei, até porque a obra está devagar, agora temos que cobrar a Secretaria de Infraestrutura”, pontuou.
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