O ex-governador Júlio Campos (DEM), afirmou na manhã desta quinta-feira (1º.07), durante o lançamento da operação de reforço ao combate aos incêndios florestais, que após uma reunião da executiva do Democratas ficou decido algumas metas para 2022, e uma delas é fixar a reeleição do governador Mauro Mendes (DEM).
De acordo com Campos, Mauro foi informado da decisão e disse que a chance de aceitar o convite do DEM para ser candidato à reeleição é de 70%. No entanto, ele ressaltou que a resposta definitiva seria somente em março, depois de passar a transição da janela partidária (prazo para que os candidatos mudem de partido sem risco de perder o mandato, que ocorre em ano eleitoral).
“Mas, o DEM, independente das palavras do governador, já está trabalhando pela sua reeleição porque é uma candidatura natural pelo bom trabalho que ele vem fazendo frente ao Governo de Mato Grosso. Ele conseguiu consertar o Estado, estabilizar a economicamente e financeiramente Mato Grosso. E politicamente hoje nós estamos agregando novos partidos para o apoio ao projeto 2022”.
Outra prioridade do DEM é eleger dois deputados federais nas próximas eleições. Mas, para isso, Júlio lembrou que será preciso uma boa chapa. Segundo ele, atualmente já existem três a quatro candidatos dispostOs a disputar a vaga, porém para conseguir eleger dois, o partido precisa de pelo menos 12 candidatos.
Júlio citou dois nomes já decididos para disputar a cadeira na Câmara Federal em 2022, que são a do presidente Regional do Democratas de Mato Grosso, Fábio Garcia e o ex-deputado estadual Wagner Ramos, da região de Tangará da Serra.
O democratas disse ainda, que existe a possibilidade de o ex-deputado Baiano Filho da região do Araguaia, assim como outras personalidades que estão sendo convidadas para somar com o DEM, a exemplo do ex-prefeito de Cáceres, Francis Soares que é do PSDB, que está desestruturado em nível estadual.
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Júlio disse que o DEM vai 'mirar' nas mulheres nas eleições de 2022, entre elas, as ex-prefeitas de Sinop e Várzea Grande, Rosana Martinelli e Lucimar Campos, sendo Lucimar cotada para vaga de deputada federal ou vice-governadora.
“O partido também está atrás de boas candidatas mulheres, porque se tivermos um bom desempenho de mulheres na chapa do DEM garante a segunda vaga com certeza. Já sondamos Rosa e Lucimar, mas temos várias mulheres potencialmente fortes com condição de ser candidata à deputada federal”, declarou Campos.
Já na Assembleia Legislativa, o partido tem dois deputados, sendo o primeiro secretário Eduardo Botelho e o líder do Governo, Dilmar Dal Bosco. Mas o partido pretende dobrar a bancada e para isso será necessário ter 36 candidatos, dos quais 30% são para mulheres.
“Eles acham que se eu colocar meu nome pela capilaridade que meu nome tem, não só na baixada cuiabana como em todo o Estado era a garantia de mais uma vaga para o partido. Mas estamos conversando com minha família, amigos e estamos sondando terreno, pois já estou afastado da política desde 2015”.
Questionado em relação a uma das vagas mais visadas para 2022 que é o cargo de vice-governador, onde Otaviano Pivetta disse que não pensa em ir à reeleição com Mendes, Júlio disse que o ideal seria o Pivetta, mas se ele não quiser, tem outros nomes já sendo cotados, como o do Cidinho Santos, Eduardo Botelho, deputado Max e até a ex-prefeita Lucimar Campos. “Porque não pode ser descartada uma dobradinha de homem e mulher, pois seria muito agradável perante o eleitorado mato-grossense que 52% é mulher”.
Campos concluiu, que para as eleições de 2022, o DEM está aberto a diálogos e não haverá nenhuma imposição e caberá ao governador, na época oportuna, se disputar a reeleição, dar palpite sério de quem gostaria que fosse seu companheiro na chapa de governador e vice.
“Mas se o nosso atual vice-governador Otaviano disser que quer, o seu nome tem quase consenso entre todos os partidos aliados. E tem também o MDB que reivindica a indicação do vice-governador ou do senador, uma vaga majoritária. Então, tudo tem que ser analisado com calma e sem precipitação, com diálogo e tranquilidade”, concluiu Júlio Campos.
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