O deputado estadual Júlio Campos (União) afirma que a composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que elegeu o deputado Max Russi (PSB) para a presidência a partir de 2025, não deve ser invalidada. Segundo ele, caso a Procuradoria Geral da República (PGR) consiga anular a eleição no Supremo Tribunal Federal (STF), os deputados devem reconduzir a mesma chapa em uma nova disputa.
“A PGR entrou com uma ação contra 13 Assembleias Legislativas, que, assim como a de Mato Grosso, anteciparam a eleição da Mesa Diretora em ano eleitoral. A nossa estava marcada para 6 de outubro, mas foi antecipada para o início de agosto, onde formamos uma Mesa de consenso. Se a Procuradoria vencer sua tese no STF e anular a eleição, determinando uma nova disputa, não vejo problema em realizar uma nova eleição até dezembro. A chapa será a mesma”, afirmou o deputado.
Júlio Campos descartou qualquer possibilidade de manobra do deputado Eduardo Botelho (União) para retornar à Mesa Diretora, lembrando que Botelho abriu mão da disputa para concorrer à Prefeitura de Cuiabá, eleição na qual foi derrotado ainda no 1º turno.
“Alguns comentam que Botelho, por perder a eleição, poderia tentar manobrar para voltar. Não acredito. O caráter e a personalidade do Botelho não indicam isso. Se houver uma nova eleição, será com a mesma Mesa. Houve consenso”, reafirmou Júlio Campos.
O deputado, que ocupa a 1ª vice-presidência na chapa eleita em agosto, explicou que cada partido indicou representantes para os três principais cargos da Mesa. “A chapa é de consenso. O PSB do Max, que tem quatro deputados, indicou o presidente; o União Brasil, com quatro deputados, indicou a vice-presidência; o MDB, também com quatro deputados, ficou com a primeira secretaria; e os demais cargos foram distribuídos entre partidos menores. (...) O União Brasil já indicou seu nome. Trocar eu para colocar o Botelho como presidente? Não acredito que haja espaço para isso.”
Composição da Chapa Eleita
Em agosto, os deputados elegeram a chapa composta por: Max Russi (presidente), Júlio Campos (1ª vice-presidência), Gilberto Catanni (PL) (2ª vice-presidência), Wilson Santos (PSD) (3ª vice-presidência), Dr. João (MDB) (1º secretário), Paulo Araújo (2º secretário), Diego Guimarães (Republicanos) (3º secretário), Elizeu Nascimento (PL) (4º secretário), Fabio Tardin (5º secretário) e Juca do Guaraná Filho (6º secretário).
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