O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) afirmou, nesta terça-feira (18.02), que a possível candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para disputar o Governo de Mato Grosso foi “cravada” por Mauro Mendes, e não pelo partido.
Segundo Júlio, há uma forte pressão no interior do estado para que a legenda lance um candidato próprio. Ele também declarou que o governador Mauro Mendes não é o único que manda no partido.
"Nós não somos um partido só que Mauro Mendes manda. Mauro Mendes é um. Não vou dizer que eu mando, não, eu sou um voto da convenção, né?", pontuou.
Júlio apontou ainda o nome do irmão, o senador Jayme Campos (União Brasil), como uma alternativa forte para a disputa ao governo nas eleições de 2026. “O nome do senador Jayme Campos é um nome fortíssimo, não só em termos de partido, como também em termos populares”, afirmou.
Embora Pivetta seja um dos nomes mais ventilados para as eleições e receba apoio público do governador como seu sucessor, o deputado destacou que a decisão final dependerá do consenso entre os 55 mil filiados do partido, uma vez que Pivetta é ligado a outra sigla, ele ainda ponderou que compreende o partido querer discutir a respeito do nome lançado.
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O deputado finalizou afirmando que é necessário agir com calma e tranquilidade, respeitando as bases do partido. Além disso, destacou que uma possível fusão entre as siglas pode alterar significativamente o cenário estadual para a disputa eleitoral.
"Depende tudo da conjuntura nacional. Estamos discutindo um assunto local que pode mudar tudo, porque há um trabalho em Brasília,uma possibilidade de uma federação ou fusão entre o União Brasil, Republicanos e o PP. Se isso ocorrer, o quadro em Mato Grosso muda, porque teremos três nomes fortes que são governamentais", explicou.
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