O deputado federal Júlio Campos (União) afirmou que militantes da esquerda radical teriam se infiltrado nos atos de vandalismo ocorridos em Brasília, em 8 de janeiro de 2023, e incitado à violência durante a invasão às sedes dos Três Poderes.
“Crime houve. Agora, é preciso identificar quem cometeu o crime mais grave. No meu ponto de vista, foram os infiltrados radicais de esquerda, que vestiram a camisa amarela. Quem faz terrorismo no Brasil, e tem experiência nisso, é a esquerda”, declarou o parlamentar.
Campos tem se posicionado a favor da anistia aos manifestantes envolvidos no episódio, argumentando que muitos foram manipulados e que as penas impostas são desproporcionais. Ele também cobrou uma postura mais conciliadora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “No momento em que assume a Presidência da República, ele precisa ter um coração mais aberto e entender que aquele movimento foi mal conduzido. Não é justo que uma pessoa receba 17 anos de prisão por participar de uma manifestação, enquanto um criminoso que assalta ou mata recebe 15 anos. Portanto, deve haver proporcionalidade na dosimetria”, justificou.
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“Essas pessoas que estão presas há muito tempo já cumpriram um ano e meio, dois anos de reclusão. Isso é o suficiente para aprenderem. E os financiadores? Por que ninguém foi preso até hoje? Porque são barões?”, questionou o parlamentar.
Campos também saiu em defesa do governador Mauro Mendes (União), após a repercussão negativa de um gesto realizado durante o ato na Avenida Paulista, no último domingo (06.04), ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o deputado, o gesto foi resultado da emoção.
“Qualquer governador de um Estado pequeno e politicamente inexpressivo, como é o caso de Mato Grosso, fica surpreso diante de tantas autoridades: o ex-presidente Bolsonaro, vários governadores de Estado, incluindo São Paulo, senadores, deputados federais e estaduais, além daquela multidão”, justificou Júlio.
Vale lembrar que Mendes justificou o gesto, alegando que se tratava de um juramento simbólico, comum em cerimônias de formatura e sem conotação ideológica.
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