TJ/MT
A única possibilidade de João Arcanjo não ser solto, será se constar alguma pendência contra ele
O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, que conseguiu na última segunda (19.02), a progressão de seu regime do fechado para o semiaberto, será escoltado para participar da audiência Admonitória, designada para a próxima segunda (26.02), às 14h. Clique e confira matéria dada em primeira mão pela reportagem do 
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Na audiência, será colocado monitoramento eletrônico em João Arcanjo, como também, ele será advertido pelo juiz da Segunda Vara Criminal, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, sobre as consequências da prática de nova infração penal.
Em despacho proferido nessa terça (20), o magistrado solicitou ao diretor da Penitenciária Central do Estado, as providências necessárias para escoltar João Arcanjo até a audiência.
“Outrossim, solicito, ainda, que a referida escolta permaneça no Edifício do Fórum até o término da audiência, onde deverá permanecer até ulteriores deliberações deste Juízo Criminal” cita despacho.
Arcanjo, deverá ser encaminhado à audiência com atestado carcerário e de trabalho e estudo, se houver, devidamente checado, com liberação do setor penal da unidade prisional, uma vez que será liberado pelo juiz nas dependências do Fórum, ou seja, não irá retornar para a Unidade Prisional. No entanto, o magistrado faz uma ressalva: “salvo se por outro motivo estiver preso, caso em que este Juízo deverá ser comunicado antes da realização da audiência”.
Recurso – Vale destacar, que o Ministério Público do Estado (MPE/MT), já havia alertado que caso a Justiça concedesse a progressão do regime de João Arcanjo, iria recorrer da decisão. Porém, o recurso não impedirá a soltura do ex-bicheiro.
A única possibilidade de João Arcanjo não ser solto, será se constar alguma pendência contra ele, no caso um mandado de prisão em aberto ou outro processo em que foi decretada sua prisão. Caso isso ocorra, o magistrado não poderá soltar Arcanjo na segunda-feira (26).
Para o MPE, a Justiça teria que computar a data em que Arcanjo foi extraditado para o Brasil para calcular a progressão do regime, e não a data em que ele foi preso no Uruguai, conforme usada pelo magistrado para cálculo da progressão.
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