O candidato a prefeito de Sinop (a 503 km de Cuiabá), deputado federal Juarez Costa (MDB) evitou falar em traição da prefeita Rosana Martinelli (PL), mas teceu críticas por ela manifestar apoio ao adversário Roberto Dorner (Republicanos). Eleitos pelo mesmo grupo político, Juarez conta que foram diversas as conversas com a prefeita, que acabou não conseguindo viabilizar sua candidatura à reeleição.
Para o deputado, Rosana foi na contramão da história e não escolheu um bom caminho. “Eu vejo que o grupo da Rosana é o meu grupo, eu acho que Rosana foi na contramão da história, ela acabou indo para um lado e deixando quem ela elegeu. Nós conversamos o tempo inteiro. Eu não estou voltando porque quero ser prefeito, estou voltando porque a sociedade pediu. Isso através de pesquisas, e ela não se viabilizou. Tivemos uma conversa até o último momento, esperaria que se não apoiasse, que pelo menos ficasse quieta. Mas ela declarou voto ao adversário e entendo que não tenha sido um bom caminho. Cada um faz a sua escolha. Estou com a cabeça tranquila e com a vontade de trabalhar por Sinop”, disse o candidato.
Questionado se o posicionamento da prefeita que foi eleita com ajuda do grupo foi uma traição, Juarez foi enfático em dizer que não: “Se a gente fosse falar de traição eu poderia reclamar da minha candidatura a deputado federal que eu não tive apoio. A Rosana foi eleita com o meu grupo, se você for perguntar para todo mundo lá, dizem que votou nela porque era minha candidata. Eu trabalhei esse tempo, ajudei a administração, coloquei recursos, verbas federais, tentei ajudar mais, mas infelizmente ela não ouviu o grupo. Foi querer riscar a gente de todos os lados, você não forma grupo assim, primeiro valoriza o grupo que você tem e se puder aumentar você acaba aumentado e não valorizando quem não é do grupo”, disse o candidato.
Já Rosana Martinelli alega que escolheu apoiar Roberto Dorner, porque Sinop precisa da representatividade de Juarez no Congresso Nacional.
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