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Política Sexta-feira, 29 de Março de 2019, 09:41 - A | A

Sexta-feira, 29 de Março de 2019, 09h:41 - A | A

Fechamento da Santa Casa

Jayme diz que Lucimar teve que improvisar mais de dez leitos de CTI

Rojane Marta/VG Notícias

VG Notícias

Jayme Campos

 

O senador de Mato Grosso, Jayme Campos (DEM), defendeu ontem (28.03), em tribuna do Senado Federal, que recursos sejam enviados para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, desde que haja uma nova gestão, para que a unidade volte a funcionar. Segundo Jayme, o fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá é um “assunto preocupante para todos mato-grossenses, sobretudo para os cuiabanos, várzea-grandenses, e para aqueles que compõem a região metropolitana da grande Cuiabá”.

“Cuiabá está comemorando 300 anos, a Santa Casa tem 200 anos, tem uma história que é muito vinculada com o povo cuiabano, e vem de uma quadra muito ruim. Lamentavelmente, ela está praticamente em insolvência pelo fato de dever quase R$100 milhões. Está insustentável. A Santa Casa fechou as portas e todos nós temos a responsabilidade, não só eu, o senhor, como a bancada estadual, federal, o governador e, sobretudo, o prefeito Emanuel Pinheiro, por ser lá gestão plena” explica.

Jayme disse que a sua esposa, prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), “foi obrigada a abrir, improvisadamente, mais dez leitos de CTI para atender a demanda”, após o fechamento da Santa Casa. Leia mais: Box infantil do Pronto-Socorro de VG vira “semi-UTI” para atender crianças do interior 

“O fechamento da Santa Casa, que atende todos os dias, em termos de consulta e internação, quase 600 pessoas, causou um caos na rede pública e na própria rede privada de Cuiabá e de Várzea Grande” destacou.

Conforme o senador, esta semana, ele esteve reunido com o ministro da Saúde, médico Luiz Henrique Mandetta, que demonstrou boa vontade no sentido de também dar ali a sua participação para reabrir as portas da Santa Casa, com uma nova gestão. “Infelizmente, o que está ocorrendo hoje na maioria dos hospitais brasileiros, em muitos deles, é a falta de gestão pública. Caso contrário, se não tivermos uma boa gestão, serão cemitérios de dinheiro. Mas eu tenho certeza absoluta, pela competência e pelo comprometimento do prefeito Emanuel Pinheiro – e a certeza absoluta também de que o governador Mauro Mendes poderá compartilhar desse processo de reabertura das portas da Santa Casa –, eu tenho a convicção de que nós vamos buscar a solução” destacou.

De acordo com o democrata, Emanuel Pinheiro lhe deu a palavra que até o dia 4 do mês de abril, no máximo, irá decretar intervenção na Santa Casa.

Jayme ainda disse: “Infelizmente, eu acho o seguinte: desses recursos da emenda nossa impositiva de 169 milhões, parece-me que nada está destinado para os hospitais públicos de Mato Grosso, ou seja, para a Santa Casa, que é uma entidade filantrópica. Eu acho que a bancada federal teria que ter uma conversa com o governador Mauro Mendes para destinar parte desse recurso para a Santa Casa. E, óbvio, sob uma nova gestão, de forma séria, de forma responsável. Assim, nós permitirmos que milhares, não só de cuiabanos, mas sobretudo, mato-grossenses, e até de outros países ali, da própria Bolívia, de onde, constantemente, há um fluxo de muita gente sendo atendida nos hospitais municipais, nos hospitais públicos de Mato Grosso”.

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