O senador Jayme Campos (DEM), disse à imprensa nessa segunda (20.09), que não sabe se o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes terá espaço para uma possível candidatura ao Senado, nas eleições de 2022, por Mato Grosso.
Questionado pela reportagem do se a candidatura do ministro seria imoral em Mato Grosso, Jayme disse que imoral não, mas poderia ser inadequada, pelo fato de que alguns políticos e parte da sociedade defendem que por ele não ser eleitor e nem residente no Estado não seria correto.
No entanto, Jayme disse que por outro ângulo, a legislação eleitoral permite, desde que ele faça sua filiação no Estado até março do ano que vem, aí segundo Campos não haveria nenhum impedimento legal.
“Mas isso só vai depender da coragem dele e da articulação política que ele fará. Eu acho que é um cidadão de bem e até que prove o contrário tem alguns serviços prestados ao Brasil, sobretudo em Mato Grosso. Agora aquela velha história, o futuro a Deus pertence. Vamos aguardar para ver quem de fato tem café no bule”.
Indagado se com a concessão da ferrovia, onde foi assinado o contrato de adesão do Governo do Estado junto a Rumo Logística S/A para a construção, implantação e exploração de 730 quilômetros de ferrovia, o ministro sairia da linha de tiro do democrata, Jayme respondeu que disse ao ministro Tarcísio a seguinte frase: “Me queira bem que não custa nada, você conheceu minha luta, meu empenho, e sem faltar modéstia, isso aqui está acontecendo [assinatura de adesão da construção da ferrovia] é porque nós jogamos e mostramos a importância, e acima de tudo defendendo os interesses do povo mato-grossense e hoje se concretiza de uma forma tranquila na medida que Mato Grosso ganha hoje uma nova modalidade de transporte e modal que vai permitir reduzir os custos com certeza da nossa produção e fazer com que Mato Grosso certamente tenha um transporte mais barato para nosso povo”.
Jayme então concluiu que vê certa dificuldade nesta possível candidatura, pois segundo ele, o ministro Tarcísio ainda está discutindo e pensando se vai ser candidato de Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro ou São Paulo. “Esse assunto vai ser discutido só a partir do ano que vem”, concluiu o senador Jayme Campos.
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