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senador da República eleito, Jayme Campos (DEM)
O senador eleito, Jayme Campos (DEM), disse nesta sexta-feira (19.10) ao jornalista Geraldo Araújo, do 
oticias No Ar que defende o aumento dos impostos que são cobrados hoje dos “barões” do agronegócio em Mato Grosso, e que eles estariam praticando “estelionato” contra o Estado ao deixarem de pagar milhões em impostos.
De acordo com o democrata, todo ano, Mato Grosso bate recorde na produção de milho, soja, entre outros produtos produzidos no Estado, mas que o Governo não vê quase nada deste dinheiro devido aos impostos baixos cobrados dos grandes agricultores.
“Cadê todo este dinheiro para investir em infraestrutura, saúde e educação. O Estado não vê quase nada dele. Por isso que defendo aumentar a cobrança dos impostos destes barões e tubarões do agronegócio e não do cidadão comum. O imposto cobrado do cidadão não vai mudar o cenário econômico da conta do Estado, mas sim dos grandes barões que devem milhões e não pagam”, declarou Jaime.
Segundo ele, é preciso que Estado crie políticas econômicas que possibilite cobrar dos grandes agricultores os débitos com o Governo na questão dos impostos. “O Estado tem que ser para todos e não apenas para beneficiar meia dúzia de pessoas que estão mamando na teta do Governo. Isso tem que acabar. Eu sou contra isso”, disparou o democrata.
O senador explicou que criar políticas de cobrança e aumento de impostos contra os grandes agricultores não seria “taxar o agronegócio” e sim cobrar o que é de direito do Governo. “Eu não quero taxar não, e quero receber o que é de direito do Estado destes barões e tubarões do agronegócio. Eles devem milhões ao Estado. Com certeza eles devem estar fraudando, praticando estelionato contra o Estado, ao deixarem de pagar estes impostos. Esses valores que serão cobrados com certeza não irão afetar em nada no patrimônio deles”, pontuou.
O democrata ainda chamou o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antônio Galvan, de “bronco”, “arrogante” e “prepotente”, ao comentar a declaração de Galvan, que quer os produtores controlando a aplicação dos recursos do Fethab. “Ele é um bronco e foi de uma prepotência, arrogância. Olha o que ponto se chegou a falar isso. Eles querem comandar dinheiro do Estado. Querem que entregamos o Estado nas mãos deles. Pera aí, isso não é bem assim. Se ponha em seu lugar. Autoridade é autoridade, tem que se respeitar. Por isso que defendo a questão da cobrança dos impostos deles” disse o senador.
O democrata afirmou ainda que irá defender no Senado mudança na Lei Kandir (para melhor divisão dos recursos), melhorias na agricultura familiar, desburocratizar a questão dos financiamentos, diminuição da carga tributária, reforma política (principalmente na questão da redução do número de partidos) e trazer a ferrovia de Rondonópolis para Cuiabá.
“Serei um senador independente e que votará projetos de interesse do povo. Quero deixar claro que não serei apenas senador de Várzea Grande, mas sim de todos de Mato Grosso. Lutarei por todos em Brasília”, enfatizou.
Para finalizar, Jayme agradeceu os votos recebidos em todo Estado, principalmente Várzea Grande que deu número significativo de votos ao democrata. Ele destacou que no município venceu todos os concorrentes, inclusive, o presidenciável Bolsonaro.
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