O senador Jayme Campos (União) classificou o ex-ministro do Desenvolvimento Regional e senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), como “excelente em persuasão”, entretanto, “não bateu o martelo” sobre apoio para a disputa pela Presidência do Senado.
Jayme não fechou apoio, sob argumento de que seguirá a decisão do União Brasil, que possivelmente definirá somente no próximo dia 25 em reunião de bancada.
“Sou do União Brasil, nós teremos uma reunião da bancada nesse próximo dia 25, estarei presente, naturalmente tenho a maior simpatia pela pessoa do ministro Marinho, que é um gentleman de homem público, certamente se encontra preparado para ser presidente do Congresso Nacional. Entretanto, como um homem de partido, eu tenho a obrigação de ouvir os demais pares e decidir”, disse o senador.
É um nome com toda a capacidade para não só ganhar as eleições, mas para reestabelecer as prorrogativas e autoridade do Congresso Nacional nesses próximos dois anos
Rogério Marinho se reuniu com Jayme na noite dessa terça-feira (17.01) para conquistar seu apoio na disputa à Presidência do Senado, para o biênio 2023-2024. O senador eleito disputará contra o atual presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tentará a reeleição em 1º fevereiro. Em âmbito nacional, aliados de Pacheco indicam que o social democrata conta com 55 a 60 votos à reeleição e Marinho com 35 votos. São necessários 41 votos para ser eleito.
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A reunião entre Marinho e Jayme foi articulada pelo senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL), em uma visita de cortesia ao governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicanos), no Palácio Paiaguás. Eles estavam acompanhados da senadora eleita de Mato Grosso do Sul e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP). Ambos foram ministro do Governo Jair Bolsonaro (PL).
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