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Política Terça-feira, 28 de Setembro de 2021, 14:25 - A | A

Terça-feira, 28 de Setembro de 2021, 14h:25 - A | A

Várzea Grande

Jayme aponta solução para falta de água em VG, mas ressalta tendência em privatizar DAE

Jayme afirmou que o prefeito já está preparando o DAE para uma eventual concessão.

Adriana Assunção/VGN

senador Jayme Campos

Senador Jayme Campos

 

 

O senador da República Jayme Campos (DEM) em entrevista ao VGN no AR nesta terça-feira (28.09), afirmou que o “perrengue” enfrentado pelo prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) e pelo vice-prefeito José Hazama (DEM), em relação à falta de água no município, será solucionado com a nova Estação de Tratamento de Água (ETA) do Cristo Rei, com a construção do ETA do Chapéu do Sol e a ampliação da ETA Bonsucesso.

“Esse problema vai ser saneado, na realidade a crise hídrica foi muito grande, essa foi a pior seca dos últimos 30 anos, os poços secaram, os rios secaram. Lamentavelmente, houve um atraso nessa obra (ETA Cristo Rei) que está sendo construída. Confesso que erramos, pela demora, a parte burocrática, licitação e contratação. Ela vai produzir 320 mil litros de água por segundo, isso vai atender toda região do Cristo e desinterligar a adutora da rua Brasília jogando tudo para Ulisses Pompeu, jogando para Júlio Campos. Eu acho que com isso já vai minimizar muito”, declarou o democrata.

Segundo Jayme, Kalil já está licitando uma outra adutora que é do Bom Sucesso – para levar até a estrada da Praia Grande, que vai atender o 24, o Sete, Gonçalo Botelho, Gilson de Barros, Capela, 15 de Maio e o Jardim Vitória.

“Com outra adutora do Bonsucesso e a construção de mais uma ETA no Chapéu do Sol – o governador vai construir a ETA e o Kalil vai fazer a adutora, que é a ligação do Rio Cuiabá, levando a adutora até a estação - acho que está resolvido o problema”, afirmou o senador.

Ao destacar a necessidade de melhorar a distribuição de água, Jayme revelou que foi informado que funcionários do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG) teriam promovido “sacanagem” - nos dias de pico em relação às reclamações por falta de água - para “derrubar” do cargo o diretor-presidente do DAE/VG, Carlos Alberto Simões de Arruda.

“Houve um pouco de sacanagem de alguns servidores do próprio DAE que me disseram, que estava de má vontade com a gestão do presidente do DAE, em vez de abrir 100% o registro, abria 50%, é claro, é natural que a água não vai na mesma velocidade. Isso já foi apurado, tanto é que o Kalil determinou a mudança da equipe lá, e essa semana pode perceber, até Luiz Celso percebeu, acho que melhorou sobremaneira, que parou um pouco as reclamações. Até os carros (caminhões-pipa) que estavam trabalhando 48 horas, estão trabalhando menos, está havendo menos ligação com pedido de água”, relatou Jayme.

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Campos pediu prazo ao prefeito Kalil Baracat, que segundo Jayme, “fica doente” e preocupado pela falta de água em Várzea Grande ocasionada pela maior seca dos últimos 30 anos. 

“Então, eu acho que tudo vai ser resolvido, mas temos que dar um prazo para Kalil, um bom moço, que fica doente de ver essa dificuldade. Quem não quer levar água para todo mundo, todo dia e toda hora. Se não me falha a memória, a partir do dia 20 a ETA Cristo Rei já começa a operacionalizar 50% de forma vigiada, porque é um sistema novo, e até dia 30 de outubro a 10 de novembro 100% da estação de água 31 de março”, declarou o senador.

Questionado se houve boicote com intuito de privatizar o DAE, Jayme afirmou que a tendência futura da autarquia é mesmo a privatização em razão da burocracia para solucionar as demandas com mais rapidez e agilidade.

“A tendência do DAE é ser privatizado. A Prefeitura é impotente para resolver as demandas que tem aqui. Quando você entrega para o setor privado, ele tem financiamento, fundo de pensão, é muito mais fácil. Para você contratar para arrumar um motor que explode ali, é tudo complicado, no privado vai lá e arruma, traz a conta aqui e te pago, aqui é difícil, se não cumprir o rito você corre o risco de pagar uma conta que você não construiu. Num futuro tem que ser preparado o DAE e privatizado, aí sim, o cidadão vai ver que a água não pode ser jogada”, argumentou o senador.

Ao encerrar o tema, Jayme afirmou que o prefeito já está preparando o DAE para uma eventual concessão.

“Por isso o Kalil está arrumando para podermos receber um bom valor de uma outorga, do setor privado que venha a ganhar, vai ser um chamamento público, imagino que ele tenha que contratar seja o BNDES ou a Caixa para fazer a modelagem para um chamamento público ou leilão, aí o cidadão vai ter que pagar a água certinho”, declarou o senador.

 

 

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