“Política tem que ser feita por políticos mesmo, por pessoas que convivam com gente que gostem de gente, não acho que é para o Judiciário”, afirmou a deputada estadual Janaína Riva (MDB), sobre a candidatura do ex-juiz federal e ex-ministro Sérgio Moro, à Presidência da República em 2022. A declaração da deputada foi feita ao jornalista Geraldo Araújo, no No Ar, desta quinta-feira (11.11).
A parlamentar apontou o insucesso de políticos de Mato Grosso oriundos do Judiciário a exemplo do ex-governador, Pedro Taques, que foi procurador da República antes de entrar na política, assim como de ex-juíza Selma Arruda eleita senadora por Mato Grosso em 2018 - e cassada em 2019 e o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
“Nós vimos o Pedro Taques que terminou o Governo, e em nova disputa terminou em quarto lugar perdendo para branco e nulo. Tivemos a Selma que foi cassada, o governador do Rio de Janeiro, Witzel. Estes são apenas alguns”, citou a deputada.
De acordo com Janaína Riva, no cenário político, Moro aparece em terceiro nas intenções de voto, perdendo para o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Questionada se Moro seria uma terceira via, Janaína disse que não vê a possibilidade desta terceira via, pois acredita que isso só aconteceria caso Lula ou Bolsonaro não fossem candidatos.
Mas, segundo ela, não vê nenhum dos dois neste momento com esse desapego com a candidatura. “Já ouvi o Lula falar sobre isso, já ouvi rumores da possibilidade de Bolsonaro não ser candidato, mas hoje não tenho uma expectativa que isso aconteça. Não acontecendo, não vejo nenhum nome despontar”.
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