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Política Quinta-feira, 25 de Maio de 2023, 10:50 - A | A

Quinta-feira, 25 de Maio de 2023, 10h:50 - A | A

fiscalização maior

Janaina defende prorrogação da intervenção na Saúde de Cuiabá: "Prefeitura não tem condições de administrar setor"

“Vai ser uma perda muito grande se essa intervenção for suspensa", disse Janaina

Giovanna Bitencourt & Kleyton Agostinho/VGN

A presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), a deputada Janaina Riva (MDB), defendeu nessa quarta-feira (24.05) a prorrogação por mais 90 dias da intervenção do Governo do Estado na Secretaria de Saúde de Cuiabá. Ela afirmou que o Legislativo pedirá ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para fiscalizar as contas da Prefeitura da Capital de forma mais criteriosa, para que o trabalho realizado pela intervenção não seja jogado fora.

Janaina explicou que a Secretaria de Saúde de Cuiabá é muito grande, e chega a ter 20% a mais de servidores do que nos outros municípios do Estado. A deputada acredita que fazer a intervenção por 90 dias é pouco, e irá precisar de muito mais, pois, conforme ela, é nítido a mudança nos atendimentos para a população, e afirma que a demora no atendimento, falta de médico e medicamento diminuiu muito durante esse período.

“A Secretaria de Saúde de Cuiabá é maior do que muitas cidades. A quantidade de servidores é maior que 20% dos municípios do Estado; por isso, é muito mais difícil. As coisas estão começando a tomar jeito, mas acredito que a intervenção vai precisar de muito mais que 90 dias. Resolver 100% do problema não vai, mas é nítido o quanto diminuiu a demora no atendimento, a falta de médico, medicamento”, afirmou.

A parlamentar destacou que a Secretaria de Saúde é técnica, e não deve ser politizada, por isso houve diversos cortes, principalmente de servidores exonerados. “A situação não é impossível de ser resolvida, porque o problema não é financeiro, e sim na gestão. É necessária uma visão mais técnica para a saúde, é fundamental, porque a Saúde é uma das Secretarias onde você não pode politizar-lá. Existem Secretarias, por exemplo, Planejamento, Governo, Casa Civil, são Secretarias de política, agora tem Secretarias como a da saúde que realmente tem que ser técnica”, disse.

Janaina apontou que a Assembleia irá fazer a interlocução com o TCE para haver critério em relação às contas da Prefeitura de Cuiabá com a Saúde. A deputada mencionou que não entende como a gestão teve uma conta aprovada mesmo estando bagunçada.

“Eu acho importante que a Assembleia faça essa interlocução com o Tribunal de Contas. Então nós vamos pedir que o TCE seja criterioso em relação às contas, especialmente da Prefeitura de Cuiabá. Eu não entendo como uma gestão tão bagunçada, com uma conta como a da saúde, seja aprovada pelo Tribunal de Contas”, destacou.

A deputada reforçou ser preocupante que as contas da Prefeitura não sejam analisadas com mais atenção, já que, de acordo com ela, a Saúde está, agora, funcionando melhor e com menos dinheiro, destacando que as contas aprovadas pelo TCE endossam as atitudes do prefeito.

“É realmente preocupante que o Tribunal continue dando aval, vamos dizer assim, aos desmandos e esse uso desenfreado de dinheiro público da saúde para algo que não atenda a necessidade da população. As coisas estão funcionando com muito menos dinheiro, a gente realmente não entende como poderia funcionar daquela forma, e conta aprovada endossando o comportamento do prefeito”, disse.

Janaina enfatizou que a Prefeitura de Cuiabá não tem mais condições de comandar a administração da saúde municipal, e acredita que não dará continuidade para as ações da intervenção. “Eu acho que essa gestão de Cuiabá não tem mais condições de comandar a administração da saúde, mas nós sabemos que a intervenção não pode ser eterna, e infelizmente não tem outro caminho, a saúde vai ser devolvida para a Prefeitura. Só esperamos que o Tribunal de Contas seja fundamental e exija que a prefeitura dê continuidade às políticas que estão sendo implementadas”, enfatizou.

Ao final, a parlamentar defendeu que é fundamental que a intervenção continue no comando da administração da saúde da Capital por 180 dias, ou seja, prorrogação para mais 90 dias. “Vai ser uma perda muito grande se essa intervenção for suspensa só com 90 dias, esses 180 dias acho que são necessários para terminar de arrumar a casa, e depois disso acho que vai precisar de uma fiscalização maior, infelizmente não tem outro caminho que não seja devolver para a Prefeitura”, finalizou.

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