O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, ex-senador Jaime Campos (DEM), falou sobre os dois processos de cassação de mandato da esposa, prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos. Segundo Jaime, o juiz da 20ª Zona Eleitoral de Várzea Grande, Carlos José Rondon Luz, não teve nenhuma razoabilidade em sua decisão.
“Tem dois processos na Justiça Eleitoral, já inclusive cassaram a prefeita Lucimar, com relação que a prefeita gastou com mídia durante um ano, 000,2% do orçamento do município, que foi a campanha de dengue e chikungunya, e que você lembra muito bem, que teve até um decreto emergencial do presidente da república aos Estados e municípios. Feito isso, Lucimar tinha obrigação de fazer algumas campanhas educativas, mostrando a necessidade de algumas pessoas realmente tomar algumas providências”, explicou.
Contudo, apesar de entender que a legislação exige que o município tenha que gastar a média dos outros três primeiros semestres, Jaime diz que o juiz da 20ª Zona Eleitoral de Várzea Grande, não levou em conta que Várzea Grande o caso é diferenciado -, e explicou que o ex-gestor, Wallace Guimarães (PMDB) não tinha compromisso com a cidade e não tinha trabalho para divulgar.
“Várzea Grande tem um diferencial, à medida que Lucimar sucedeu Wallace Guimarães, que não gastava quase nada, porque não tinha o que mostrar, a verdade é essa. Não estava preocupado com a sociedade, com Várzea Grande, estava preocupado com o bolso dele, e com a sua equipe, estava preocupado de tirar alguma coisa de proveito”, argumentou.
Sobre a segunda cassação, onde o então candidato à reeleição, vereador Chico Curvo (PSB), em uma reunião política teria supostamente prometido solução para o problema de água no bairro em troca de votos, o secretário afirmou que não foi entregue nenhuma lata d’água e que o cidadão de Várzea Grande é o povo mais politizado do Estado.
“Se não bastasse isso, ele fez outra cassação, pleiteado por outro partido, porque, diz que um assessor da Lucimar, com um vereador chamado Chico Curvo, que é presidente atual da Câmara, fez uma reunião em um determinado bairro, e diz que falou; que se a Lucimar ganhasse a eleição, iria providenciar através do PAC, investimento em infraestrutura e saneamento básico aquela comunidade, para solucionar o problema de água. Não deu uma lata d'água até porque me chamou atenção de que; a população de Várzea Grande, por mais humilde que seja, ele não se vende a troco de lata d'água, o eleitor mais politizado desse Estado, eu disse e repito, como é que existe um velório sem um cadáver, para ter um velório tem que ter um cidadão que foi a óbito”, afirmou o democrata.
Segundo Jaime, diferente do cita o processo, que a reunião era para aproximadamente 70 pessoas, tinha apenas 28 pessoas.
“Tinha a 28 pessoas contados, e nem Lucimar e nem Hazama estavam na reunião. Todavia, já recorremos ao Tribunal Regional Eleitoral e com certeza essa matéria vai ser revista e julgada pelo colegiado, porque não tem nenhuma base legal que possa ter fundamento nessa acusação”, concluiu.
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