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Política Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021, 18:10 - A | A

Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021, 18h:10 - A | A

APOIO FINANCEIRO

“Ir para COP sem estratégia é passear. Não é o objetivo do Estado de Mato Grosso", diz secretária

Secretária diz que objetivo na COP 26 é agregar parcerias para financiar programa Carbono Neutro MT

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

VGN

Secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti

Secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti

 

 

A secretária estadual de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, relatou em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (25.10) a estratégia do programa Carbono Neutro MT, criado para zerar até 2035 as emissões de gases de efeito estufa em Mato Grosso.

“O que apresentamos aqui é um programa com estratégia, com estudo que efetivamente demonstra que nós podemos alcançar. Óbvio que isso precisa de engajamento do setor público e do setor privado, e também precisamos de recurso, temos parceria, temos uma série de entidades que estão interessadas em financiar essas ações e almejamos nesses encontros mostrar que Mato Grosso tem oportunidade”, destacou a secretária.

Ela ressaltou que um dos grandes objetivos em participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - COP-26, na Escócia, será agregar parcerias para financiar o programa Carbono Neutro MT, que visa zerar as emissões de gases de efeito estufa. “Ir para COP sem estratégia, é passear, não é o objetivo do Estado de Mato Grosso, vamos mostrar o que estamos fazendo, as oportunidades e o programa do Estado para o mundo. Vocês querem que a produção seja sustentável? Financie as ações concretas para que realmente aconteça. O programa de Mato Grosso é concreto e inclusive tem aderência a campanha mundial”, destacou a secretária.

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Mauren explicou que o Estado se antecipa à meta da campanha mundial, que propõe neutralizar as emissões de gases de efeito estufa até 2050.

“Primeiro, Mato Grosso faz uma adesão formal a campanha mundial que é reduzir os índices em 2050, mas traz uma meta voluntária, que é a descarbonização  até 2035, com uma meta voluntária de 80% até 2030. Para não ser uma meta aleatória, o Governo do Estado traz estratégias. Vimos vários Estado aderirem a 2050, não é uma crítica, mas são adesões que ainda visam construir um planejamento. O Estado traz uma meta mais arrojada porque já temos estratégia em andamento”, destacou a secretária.

A secretária citou que foram criadas uma estrutura que visa agregar pessoas à campanha mundial e premiar as ações para que as metas sejam atingidas: “Com o lançamento desse programa, já vem uma estrutura que visa agregar pessoas, entidades e estabelecer credibilidade, aqueles que aderirem ao programa possam de algum modo demonstrar para o mundo, que eles estão aderente à campanha mundial, por isso a criação do selo nas quatro categorias, que visam efetivamente premiar ou lincar o programa público com o privado”, declarou Lazzaretti.

Consta entre as categorias, o Selo Financiador - entidade que financie ações públicas ou privadas voltadas ao atingimento da meta de neutralização de emissões em MT até 2035 e o Selo Apoiador - emitido em favor da entidade representativa de classe ou de segmento coletivo, que realiza campanhas de apoio ao Programa "Carbono Neutro MT”.

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Também foi criado o selo compromissário - para pessoas físicas ou jurídicas que assumam o compromisso voluntário de atingir a neutralização de emissões até 2035, bem como, selo carbono 0% outorgado às pessoas físicas ou jurídicas que comprovarem ao atingimento da meta de neutralização de emissões de GEE.

12 AÇÕES PARA NEUTRALIZAÇÃO DO CARBONO – O Governo de Mato Grosso destacou as 12 ações para a descarbonização de MT são: a manutenção do ativo florestal do Estado, manejo florestal sustentável, regularização fundiária, melhorias na gestão de áreas protegidas, reflorestamentos comerciais, restauração de florestas, redução do risco de incêndios, manejo sustentável para a produção agropecuária, proteção de vegetação secundária em áreas de desmatamento legal, recuperação de pastagens, integração lavoura-pecuária-floresta, e produção e consumo de biocombustíveis.

As medidas foram formalizadas por meio do decreto 1.160/2021, entretanto, as ações foram ajustadas e revisadas constantemente para adequação às inovações tecnológicas e mudanças de conjuntura político-sociais. O decreto também institui o Comitê Gestor do Programa para monitorar os resultados.

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