Diante dos significativos desafios na área da saúde e do evidente descaso com as regiões Norte Araguaia e Xingu de Mato Grosso por parte do governo do Estado, prefeitos, vereadores e secretários municipais buscam soluções além das fronteiras estaduais. Eles se reuniram na quinta-feira (25.01) com o governador de Tocantins, Wanderlei Barbosa, no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, para discutirem um termo de cooperação na área da saúde.
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Esta iniciativa reflete a crise na saúde pública em regiões remotas de Mato Grosso, onde o acesso a tratamentos médicos especializados é escasso. A distância até a capital do Estado e a limitada infraestrutura de saúde impulsionam os pacientes a buscarem auxílio em Palmas, destacando os desafios da gestão da saúde pública mato-grossense, em contraste com a imagem projetada por publicidades pelo governador Mauro Mendes (União Brasil).
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), manifestou solidariedade, salientando a importância da cooperação nas áreas de saúde, educação e comércio. Esta ação ressalta a necessidade de parcerias estratégicas para enfrentar as dificuldades no fornecimento de cuidados básicos de saúde, evidenciando um cenário onde a população percorre longas distâncias em busca de atendimento.
Carlos Felinto, secretário de Estado da Saúde de Tocantins, reforçou a disposição de avançar com o acordo, destacando a importância da gestão financeira eficiente para atender adequadamente as demandas médicas.
Os prefeitos, Daniel Rosa do Lago e Thiago Castellan, de Porto Alegre do Norte e Santa Terezinha, respectivamente, enfatizaram a urgência dessa cooperação. Evidenciando os desafios de atendimento nestas regiões, a distância até a capital de Mato Grosso é maior que para Palmas.
A reunião, produtiva em sua essência, ilustra os desafios na saúde pública de Mato Grosso. A busca por parcerias interestaduais sinaliza a necessidade de ações mais efetivas pelo governador Mauro Mendes, e evidente alerta para que deixe as “briguinhas” e “picuinhas” com Cuiabá e olhe mais para regiões distantes da Capital, onde os gestores precisam recorrer a outro governador para solucionar um problema da Saúde de Mato Grosso.
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