Ao contrário do que afirmou o governador Mauro Mendes (União Brasil), em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (18.07), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recurso Naturais (Ibama) autorizou o início das obras no Portão do Inferno, na rodovia MT-251 em Chapada dos Guimarães (a 67 Km de Cuiabá).
De acordo com informações obtidas pela reportagem do , o Ibama emitiu a Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) necessária para o início das obras. Resta apenas o pagamento da taxa, que deve ser feita pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT). Depois disso, as obras podem começar imediatamente.
O governador de Mato Grosso e o titular da Sinfra, Marcelo Oliveira, afirmaram à imprensa que o retaludamento na rodovia não vai esperar o fim do Festival de Inverno em Chapada. Com a emissão da autorização, a intervenção pode começar logo após o pagamento. Leia mais sobre o assunto: Obras em Chapada dos Guimarães vão durar 4 meses e afetarão Festival de Inverno
O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (MDB), defende que as obras comecem apenas depois do Festival de Inverno, que receberá artistas como o cantor Lula Santos e a banda Titãs. Segundo o prefeito, o sistema "pare e siga" na rodovia pode causar prejuízo aos comerciantes e à população do município.
Início imediato
Questionado pelo nesta quarta-feira (17.07), o governador afirmou que o início das obras dependiam apenas o Ibama e ecoou fala de seu secretário, que já havia defendido o início imediato do retaludamento independente do Festival de Inverno.
“Embora saiu a licença, mas a ASV e a autorização de supressão vegetal. A licença traz condicionantes, que tem que ser cumprida. É a maldita burocracia deste país, demora mais tempo para superar a burocracia do que para fazer a obra”, afirmou o governador.
Mendes garantiu que as obras iniciam de forma imediata após a liberação da licença. Ele justificou que até mesmo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) enfrenta as burocracias brasileiras.
Marcelo Oliveira afirmou, no início de julho, que também não pretende aguardar o Festival de Inverno, evento que promove a circulação de turistas e aquece o comércio de Chapada.
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