O secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, disse nessa quarta-feira (26.10) que o Governo deve iniciar nos próximos dias a discussão com os setores produtivos de Mato Grosso para a prorrogação do novo Fundo de Transporte e Habitação (Fethab II).
Gallo declarou que para equilibrar o caixa, o Governo do Estado defende a manutenção do sistema de cobrança dos produtores de commodities, como soja e algodão, e desta forma garantir investimento em infraestrutura na ordem de R$ 3 bilhões. A prorrogação do Fethab II já está sendo discutida com os deputados na Assembleia Legislativa (ALMT), e que nos próximos dias a discussão será levada aos produtores.
“Isso vai impactar muito no orçamento. Nós temos um Fethab que é o dobro do que seria caso não ocorra a efetiva prorrogação. Isso se não for finalizado impactará na realização de obras públicas. Hoje o Governo investe somente em obras públicas em torno de R$ 3 bilhões. É um investimento que corta pela metade caso não ocorra a prorrogação. É uma decisão política que precisa ser tomada em diálogo. Hoje o Governo entrega aquilo que recebe dos produtores rurais de Fethab”, disse o gestor.
Segundo ele, com o dinheiro arrecadado do Fethab o Governo conseguiu a pavimentação de 2,6 mil km de entradas, e que é necessário a manutenção do Fundo para seguir executando obras de infraestrutura e também na construção de casas por meio do programa SER Família Habitação.
“Temos como objetivo garantir que o Fethab seja efetivamente empregado em logística e infraestrutura, inclusive em habitação. Temos o projeto das 40 mil casas que serão construídas ao longo de quatro anos. O Governo vai entrar com R$ 15 mil por casa e as Prefeituras entram com terreno, as construtoras executam a obra. Estamos falando em R$ 600 milhões em investimento em habitação cuja fonte é o Fethab”, destacou.
Ao final, Gallo defendeu a manutenção do Fethab II: “Eu defendo que nós temos que continuar com este ciclo de investimentos em Mato Grosso. Conspira favoravelmente a todo nosso objetivo de desenvolver o Estado, como vem sendo, e crescendo o nosso PIB acima da média nacional e causando também as menores taxas de desemprego do país. [...] Eu imagino que é o ideal fazer prorrogação do Fethab”.
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