O governador Mauro Mendes (União) criticou, nesta terça-feira (21.11), a atuação do delegado da Polícia Federal, Dalton Marinho Vieira Júnior, responsável pela Operação Hermes, e reiterou seu apoio ao filho, Luis Antônio Taveira Mendes, alvo das investigações sobre comércio ilegal de mercúrio. As declarações foram feitas durante entrevista à imprensa, durante a posse do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo.
Mendes classificou como "contraditório" o papel do delegado na operação e continuou defendendo a tese de que seu filho pode ter sido alvo de uma "armação" sem entrar em detalhes sobre a acusação. "Quando tiver essa informação, certamente falaremos", afirmou o governador.
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Sobre a participação de Luis Antônio na KIN Mineradora Ltda, posteriormente fechada e incorporada à Mineradora Aricá, ambas investigadas na Operação Hermes, Mendes explicou que seu filho era apenas um representante de uma empresa que figurava como sócio minoritário das mineradoras.
"Empresa é feita de acionistas, que podem ser pessoas jurídicas ou físicas. Ele era representante de uma pessoa jurídica que era acionista desta empresa, mas minoritária. Ele era representante acionista e não administrador", declarou Mauro.
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Ao final, ele voltou a colocar em “xeque” o inquérito policial conduzido pelo delegado Dalton Marinho Vieira Júnior, e garantiu que apenas denunciou jornalistas pelo fato da autoridade policial ter escrito documento em que garantiu que Luis Antônio Mendes não era investigado na citada operação.
“Eu só fiz essa acusação porque tenho um documento do delegado que diz que ele não é investigado. Quem está mentindo aí?? Então teremos os próximos capítulos. Tenho um documento escrito pelo delegado, que passou para nosso advogado dizendo que naquele momento ele [Luís] não era investigado. É o mesmo delegado que pediu a prisão dele”, finalizou.
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