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Política Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021, 10:51 - A | A

Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021, 10h:51 - A | A

oitiva na AL

Gilberto nega fins políticos em seletivo e dispara: “não tenho interesse em cometer ilicitude”

Gilberto foi acusado de usar o seletivo - por meio de análise de curricular - para se beneficiar politicamente com supostas contratações de "apadrinhados políticos"

Adriana Assunção/VGN

O secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou nesta segunda-feira (13.12) durante esclarecimento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), que o processo seletivo simplificado continua suspenso pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) até que seja oficializado pelos órgãos de controle sobre os procedimentos do certame.

O seletivo suspenso é para contratar 950 pessoas, sendo 790 para o Hospital Metropolitano de Várzea Grande e 160 para o Hospital Regional de Rondonópolis.

“O Estado já respondeu ao Tribunal de Justiça, gente eu vou fazer aquilo que os órgãos de controle determinam: não há nenhuma razão para fazer diferente (...). Estou há poucos dias de terminar a minha missão na Secretaria de Saúde, não tenho nenhum interesse de cometer uma ilicitude, que possa responder o resto de minha vida profissional, então, eu temo que as pessoas ainda continuarão sofrendo”, declarou Gilberto.

Enquanto eu não tiver absoluta certeza que os procedimentos que estão sendo realizado estão de acordo com aquilo que é o entendimento dos órgãos de controle eu aguardo a decisão deles

A convocação do secretário foi em razão de uma denúncia recebida pelos deputados, que acusa Gilberto (possível candidato nas eleições 2022) de usar o certame para contratação de quase mil servidores - realizado por análise curricular - para se beneficiar politicamente com supostas contratações irregulares de "apadrinhados políticos.”

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Entre as irregularidades apontadas pelos deputados constam os curtos prazos e a falta de publicidade do seletivo, assinado na quinta-feira (09), com prazo de inscrição entre sexta (10) e terça (11), bem como, foi comprado eventuais descumprimentos de um Termo de Ajustamento de Conduta TAC firmado com o Ministério Público Estadual (MPE).

Sobre a questão, Figueiredo discordou do entendimento que o TAC impede a contratação direta e a realização do processo seletivo por meio de análise curricular: “Eu até aqui prosseguir da forma correta face à urgência e necessidade que precisa de pessoal, se assim entender que não é assim que deve ser precedido nós vamos fazer aquilo que foi determinado ao secretário”, destacou o secretário.

Durante a oitiva, Gilberto foi cobrado pelo deputado Lúdio Cabral (PT) – presidente da Comissão de Saúde - para obedecer ao TAC assinado pelo próprio secretário e pelo governador Mauro Mendes (DEM), bem como, informar o número de vagas e unidades.

“Que é a realização do processo seletivo simplificado de provas ou de provas e títulos, com publicidade, obedecendo todas as regras da administração e o outro encaminhamento é que o Estado providencie o mais rápido possível, vamos requisitar isso, inclusive formalmente, do quadro dos estudos quantitativos para realização do concurso público, porque vocês não nos informaram qual é o quantitativo de vagas que vocês pretendem, porque se há um estudo pronto, esse estudo estabelece em que unidade, quais as categorias profissionais e qual o quantitativo de cargos que o Estado prevê. Se esse estudo está sendo realizado desde de 2017 nós já deveríamos ter informações mais objetivas”, declarou Lúdio.

 

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