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Política Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2022, 09:43 - A | A

Sexta-feira, 28 de Janeiro de 2022, 09h:43 - A | A

escassez em testes

Gilberto afirma que população testa até quando sente coceirinha debaixo do braço

Gilberto afirma que o problema é que a população se acostumou a fazer teste rápido. "Hoje em dia virou uma febre fazer exame"

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo em entrevista à imprensa na noite dessa quinta-feira (27.01) acusou a falta de planejamento das Prefeituras pela escassez de testes rápidos nos municípios, bem como, responsabiliza a população que procura as unidades de saúde para testar a cada “coceirinha debaixo do braço”.

“O problema é o seguinte: se acostumaram a fazer teste rápido - de antígeno - e hoje em dia virou uma febre fazer exame, todo mundo quer fazer exame todo dia, deu uma coceirinha debaixo do braço quer fazer exame contra Covid. Fazem teste por antígeno e ainda fazem teste PCR”, reclamou o secretário.

Gilberto questionou porque gastar testes em pessoas assintomáticas. Segundo ele, quando a pessoa está sob suspeita de contaminação deve ir para casa e se isolar em um período de 7 dias. Em razão da grande procura, o secretário contou que foi publicada uma resolução orientando as Prefeitura para uso racional do teste.

Se a pessoa já se sente suspeita deve fazer o isolamento, ir para casa por um período de 7 dias, mas acontece que hoje virou uma fobia, todo mundo quer testar

“Nós estruturamos o Lacem no Estado de Mato Grosso, saímos de 40 dias RTPCR para hoje ter capacidade de realizar mil testes dia. Agora virou um comodismo fazer o teste rápido, usando indevidamente, por isso publicamos uma resolução da CIB orientando os municípios, todos os gestores, para uso racional do teste. Há uma dificuldade nacional de fornecimento, inclusive o próprio Ministério da Saúde tem dificuldades na aquisição”, declarou o secretário.

Gilberto culpou as Prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, onde as unidades de saúde atendem a população de todo o Estado por não se planejarem para a compra de testes.

“O Governo do Estado vai fazer a aquisição, os municípios mais organizados fizeram falta onde não se estruturou durante toda essa pandemia. A ausência de testes hoje nas grandes cidades, está relacionada ao planejamento, não falta teste, por exemplo, para monitorar toda minha equipe que trabalha na rede estadual de saúde. Os municípios mais organizados têm teste, mas o Lacem está disponível para os 141 municípios do Estado. Então é só fazer a coleta e é o teste ouro o melhor teste que tem”, relatou o secretário.

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Questionado sobre a exigência das empresas para que os funcionários com sintomas apresentem o teste para se afastar da função, Gilberto demonstrou ter conhecimento da norma e sugeriu que em período de pandemia precisa flexibilizar.

“Infelizmente em uma pandemia o colapso é fatal. Se tivesse testes em abundância ótimo, mas não existe, há um fornecimento limitado no país, basta ver que muitas Prefeituras estão tentando comprar e não conseguem, o preço já está lá em cima, as farmácias já estão abusando no preço. Então num momento de escassez tem que regular melhor a utilização”, destacou o secretário.

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