O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, ex-deputado federal Neri Geller (PP-MT), afirmou em entrevista ao 
que, por ora, não entrará em discussões sobre alianças com pré-candidaturas à Prefeitura de Cuiabá, nas eleições de 2024. Ele optou por não declarar seu apoio à pré-candidatura de Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) pelo União Brasil, posição contrária a do presidente estadual do Progressistas em Mato Grosso, Paulo Araújo, que já declarou apoio.
Neri foi trocado pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), quando disputou uma vaga ao Senado, nas eleições de 2022. Ele enfatizou a falta de espaço político após auxiliar significativamente o governador Mauro Mendes, mas negou qualquer rompimento, mas "considera cedo para reatar com o governador em uma composição política.”
Sobre as eleições de 2022, Geller observou que foi o deputado federal que mais ajudou o governador de Mato Grosso, atual presidente do União Brasil, porém, quando contava com seu apoio, não obteve espaço. “Vocês sabem o que aconteceu comigo: eu fui talvez o parlamentar que mais ajudou na questão macro do Estado, ferrovia a renegociação e endividamento, dinheiro no caixa do Governo, atuamos fortemente e depois não tive espaço”, relembrou.
Geller expressou gratidão a Otaviano Pivetta, vice-governador, por sua lealdade durante as eleições, mantendo uma postura de espera e coerência em suas futuras posições políticas. “Eu tenho agradecimento pelo Pivetta que foi leal comigo na minha disputa eleitoral, mas a política, eu quero deixar acontecer mais para frente. E eu vou ter posições como tenho feito há 30 anos, coerência e lealdade.”
Segundo Neri, Botelho é um bom nome, porém, externou seu respeito pela lealdade demostrada pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PV e PcdoB. "Eu acho que o Botelho é um bom nome, mas a minha posição é esperar, composição partidária vou conversar um pouquinho mais para frente”, declarou Neri ao .
Ele enfatizou que vai esperar definição da Federação, para depois se posicionar. "Estou no projeto de pacificação do Brasil no Governo do presidente Lula e do Alckmin", declarou o ex-deputado.
Geller afirmou que o ex-senador Cidinho Santos, cacique do Progressista, o procurou para discutir apoio a Botelho, contudo, ainda não sentou para discutir. “Fui procurado, sim, pelo Cidinho para conversar. Todos vocês sabem do alinhamento que eu tenho com o ex-governador Blairo Maggi, com o próprio Eraí, esse pessoal, agora é cedo ainda para falar sobre composição política”, declarou Neri.
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