O senador em exercício Fábio Garcia (União-MT) comentou a tensão entre os Poderes causada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao defender a interferência das Forças Armadas nas eleições. A tensão começou quando o Ministério da Defesa (Forças Armadas) – Ministério subordinado à Presidência - questionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o sistema de votação recomendando a fiscalização e auditoria.
Contudo, em resposta, o TSE garantiu que o nível de confiança das urnas eletrônicas é superior a 99% e afirmou que o Ministério da Defesa errou os cálculos e confundiu conceitos ao apontar riscos no teste de integridade das urnas eletrônicas. O presidente do TSE disse, na semana passada, que eleições são um processo de gente desarmadas, não de forças armadas.
_ “Isso tem que ser esclarecido o mais breve possível, pois não podemos ter uma eleição com dúvidas, sem ter confiança no sistema eleitoral brasileiro. O Brasil vem usando o sistema há 26 anos, então, quaisquer eventuais dúvidas que possam se ter sobre o processo, sobre os procedimentos apuração, precisam ser esclarecida antes da eleição para que possamos ter um processo tranquilo e seguro, que todos os brasileiros possam ter confiança em nosso sistema. Já houve mais de uma dezena de auditorias e nunca se comprovou qualquer falha”, declarou Garcia, sem se posicionar a favor ou contra o processo eleitoral, que o elegeu deputado federal entre 2015-2019.
Sem questionar as alegações do presidente da República, Fábio Garcia discordou que seja criada uma auditoria privada para fiscalizar e acompanhar as eleições conforme sugerido pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.
“Não posso falar pelo presidente, defendo que as dúvidas sejam esclarecidas. Mas a apuração tem que ser única, com resultado único, que não tenha dúvida sobre resultado”, encerrou.
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