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Política Quinta-feira, 28 de Novembro de 2013, 17:36 - A | A

Quinta-feira, 28 de Novembro de 2013, 17h:36 - A | A

Operação Aprendiz

Gaeco afirma que João Emanuel realizou “lavagem de dinheiro público” na Câmara Municipal de Cuiabá

Segundo ele, João Emanuel realizou “lavagem de dinheiro público” e que uma gravação mostra que o social-democrata dividiu dinheiro desviado da Casa de Leis, para outros vereadores.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (28.11), o chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Marco Aurélio Castro, garantiu que tem prova suficiente que comprove o envolvimento do presidente afastado da Câmara Municipal de Cuiabá, vereador João Emanuel (PSD), em fraude de licitações e desvio de dinheiro do Legislativo cuiabano.

Segundo ele, João Emanuel realizou “lavagem de dinheiro público” e que uma gravação mostra que o social-democrata dividiu dinheiro desviado da Casa de Leis, para outros vereadores. “São palavras do próprio vereador”, disse Marco Aurélio.

De acordo com o Gaeco, o presidente da Câmara, está envolvido em um esquema de falsificação de documentos de terrenos. Os imóveis estariam sendo usados em garantia para agiotas na captação de dinheiro para sua futura campanha de deputado nas eleições em 2014.

Conforme Marco Aurélio, os terrenos seriam pagos aos proprietários com oferta de participação em processos licitatórios fraudados na Câmara Municipal. A empresa usada nesse processo seria a Gráfica Propel – que presta serviço para a Casa de Leis-, o qual dava aparência de legalidade no desvio de dinheiro.

O chefe do Gaeco relatou ainda que foram realizados dois meses de investigação antes da deflagração da ‘Operação Aprendiz’. Ele ainda descartou a possibilidade do deputado estadual José Riva (PSD), sogro de João Emanuel, ser um dos envolvidos no esquema fraudulento.

Referente ao afastamento de João Emanuel, o promotor de justiça, Clóvis de Almeida Júnior, que acompanha a operação, disse que o afastamento do social-democrata da presidência da Câmara era necessário para a produção de provas, já que como presidente o parlamentar poderia atrapalhar as investigações.

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