A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), mergulhou de cabeça na disputa para influenciar a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, marcada por intensas articulações nos bastidores. Mas não demorou até que ela percebesse que não conseguiria destronar Wanderley Cerqueira (MDB), aliado de longa data de Tião da Zaeli (PL), vice-prefeito eleito.
Fontes próximas à prefeita revelaram que ela estaria oferecendo as Secretarias de Saúde e Educação — duas das pastas mais estratégicas da gestão municipal — como “moeda de troca” para conquistar apoio político. O movimento, no entanto, não deu certo e Flávia desistiu de entrar nesta "bola dividida".
O objetivo de Flávia seria garantir que vereadores atualmente alinhados à chapa do vereador Wanderley Cerqueira mudassem de lado e, além disso, trazer mais dois parlamentares para fortalecer sua base.
Flávia chegou a dizer, nos bastidores, que possuía, ao menos, 11 votos garantidos — número suficiente para desequilibrar o jogo e assegurar a vitória de um aliado na Presidência da Câmara.
Já um aliado de Wanderley Cerqueira afirmou ao 
que na pior das hipóteses, ele tem 13 votos”. Isso reforça que a estratégia de "tudo ou nada" de Flávia, fracassou.
Flávia também tentou articular com Ananias Filho, presidente do PL, para que vereadores do seu partido não apoiassem Wanderley. No entanto, Ananias ficou de emitir uma nota, liberando vereadores de decidir quem cada um vai apoiar.
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