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Fusão: DEM e PSL aprovam nome, estatuto e o programa do novo partido no próximo dia 06, em Brasília Foto: Reprodução Google
A executiva nacional do PSL aprovou, ontem (28.09), por unanimidade a fusão com o DEM. No próximo dia 06, haverá um grande encontro em Brasília, de integrantes das duas siglas para “baterem o martelo” sobre o nome, o número e também deverá ser aprovado o Estatuto e o programa deste novo partido. A fusão sendo aprovada em outurbo, pelas duas siglas, a oficialização pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ocorrer até fevereiro de 2022, segundo analistas jurídicos consultados pelo .
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O novo partido nasce com 81 deputados, sete senadores, três governadores e cerca de R$ 160 milhões do Fundo Partidário. Contudo, os números de senadores e deputados podem sofrer alterações, alguns parlamentares ligados ao presidente da República, podem não aderirem à nova sigla e aguardar uma decisão de Bolsonaro para acompanha-lo, que, segundo fontes, estaria negociando sua filiação ao PTB.
Com a união, o DEM irá contar com uma parcela maior, tanto do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário - e o PSL vai contar com alcance maior nos Estados e com a estrutura já existentes do Democratas, que é um partido mais antigo.
O principal objetivo desta fusão, segundo o presidente nacional do Democratas, ACM Neto, é lançar uma terceira via para disputar as eleições à Presidência da República, em 2022.
Segundo o presidente do DEM, a nova sigla conta com três nomes para a disputa presidencial, são eles, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e pelo PSL, o apresentador José Luiz Datena.
“A gente quer que esse novo partido ajude a dar uma chacoalhada nessa opção. Particularmente, eu defendo para o Brasil, um novo nome para o processo eleitoral. Nós falamos muito da polarização, de um lado Lula de outro Bolsonaro, penso eu que essa polarização é muito mais, um retrato do passado do que propriamente a projeção para o futuro, ainda tem muita coisa para acontecer e a eleição é daqui a um ano. Então, o objetivo do novo partido é ter candidato próprio a presidente da República”, declarou recentemente ACM Neto.
O novo partido será presidido pelo atual presidente do PSL, Luciano Bivar, e a secretaria-geral será comandada pelo atual presidente do DEM, ACM Neto.
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