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Política Domingo, 19 de Dezembro de 2021, 09:00 - A | A

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Eleição 2022

Federação partidária com PT e PV pode distanciar Max Russi de candidatura à vice de Mendes

Com a federação do PSB com o PT e PV, os partidos terão que atuar de forma unitária em todas as esferas

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) e presidente estadual do PSB, deputado Max Russi afirmou em entrevista à imprensa que está focado na formação de chapa de deputados estaduais e federais, que atualmente está em fase de negociação para formação de uma federação partidária com o PT e PV, para as eleições de 2022.

Caso o projeto nacional se concretizar, os partidos terão que atuar de forma unitária nos quatro anos seguintes, em nível federal, estadual e municipal, ou seja, uma candidatura de Max Russi a vice do governador Mauro Mendes (DEM) – possível candidato a reeleição – dependerá do aval do PT e do PV nas três esferas.

“Vice não é o projeto, estou agora fazendo a construção da nossa chapa de deputados estaduais e federais. Lógico, que o político que não almeja crescer não pode estar na política como uma profissão, ele precisa ter um ideal, objetivo, vontade de crescer de chegar ao Executivo para conseguir implementar seus pensamentos e suas políticas públicas, mas no momento espero concluir bem o ano e que Deus possa nos abençoar em 2022”, declarou Max.

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Segundo Max, um projeto do PSB com o governador Mauro Mendes - caso seja definido pela federação - dependerá de uma decisão dos partidos federados. “O Mauro não falou que é candidato ainda. Ele falando ou quem for candidato vai ter que procurar os partidos, se for o PSB. É o PSB, se for a federação. Vai ser a federação! Porque quando você faz a federação não tem mais o partido sozinho, estarão todos juntos, é um grupo político. Ou todos apoiam o mesmo candidato ou não terá federação, o caminho tem que ser um, isso que o Estatuto vai definir”, destacou.

Sobre uma chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Max apontou as dificuldades em âmbito nacional. Nesse cenário, uma das estratégias do PSB será lançar o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin – que está inclinado a filiar à sigla – como candidato a vice de Lula. Sobre a possibilidade, Max teceu elogios somente a uma eventual filiação de Alckmin. “A chapa com Lula tem a discussão de São Paulo, enfim, mas é um encaminhamento que soma muito para o ex-presidente”, enfatizou.

Ele contou que votou contra a federação partidária em Brasília, em razão do PSB em Mato Grosso já contar com chapas completas: “Eu já fiz uma construção na eleição passada. Já temos uma chapa de estadual completa, está até sobrando candidato. Agora se tiver federação tem que abrir vagas, exemplo: se sozinho você tem direito a 25 vagas, em uma federação com três, quatros partidos, você vai ter oito ou sete vagas. Então isso aí automaticamente você vai frustrar alguns companheiros.”

Segundo Max, sem a federação, o PSB trabalha para eleger quatro estaduais e um federal, entretanto, com a federação - alternativa para os partidos que estão em dificuldade para formação de chapa - não é possível fazer essa avaliação.

“O projeto do PSB está bem encaminhado para conquistar 200 mil votos, nas minhas contas 200 mil votos elegerá quatro estadual e um federal, agora com a federação, vai depender de quantos partidos irão federalizar e de quantos candidatos serão lançados, fica muito difícil fazer qualquer previsão”, declarou.

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