Pleiteando uma das vagas ao Senado, o terceiro colocado nas eleições de 2018, Carlos Fávaro (PSD), decidiu ingressar nos próximos dias com uma ação na Justiça Eleitoral pedindo a cassação da senadora eleita, juíza aposentada Selma Arruda (PSL) acusada de caixa 2 na campanha eleitoral.
Segundo Fávaro, o povo brasileiro não aceita mais atos de corrupção e ações de caixa dois na política e Selma, como juíza aposentada e conhecedora das leis, deveria saber disso.
“O Brasil está sendo passado a limpo. Qualquer ato que não condiz com a correção deve ser rechaçado. A justiça é para todos, inclusive para a ex-juíza. Então, se houve algo errado nesta campanha, vamos sim pedir investigação e a penalização adequada”.
Selma foi acusada durante a campanha eleitoral por suposto crime de abuso de Poder Econômico e “caixa dois” pelo então candidato ao Senado, Sebastião Carlos (REDE) que usou como base uma ação de cobrança do empresário Júnior Brasa, por serviços publicitários e de marketing ingressada pela Agência Genius AT Work Produções Cinematográficas Ltda, no valor R$ 1,1 milhão durante a pré-campanha de Selma.
Na denúncia, Júnior Brasa anexou cheques e pagamentos feitos no período pré-eleitoral e durante a campanha, o que pode configurar gastos de forma irregular.
O oticias se antecipou e ouviu opinião de quatro especialistas em direito eleitoral, e todos foram unânimes em afirmar que a senadora eleita pode ser cassada na ação que tramita em segredo, na Justiça Eleitoral. Leia Mais: Especialistas em direito eleitoral asseguram que Selma Arruda pode perder mandato
Na disputa ao Senado, Selma Arruda (PSL) foi à primeira colocada, eleita com 678.542 votos, a segunda vaga ficou com o senador eleito Jayme Campos (DEM), que obteve 490.699 votos, logo atrás ficou Fávaro com 434.972 mil contabilizados.
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