Acompanhe aqui alguns dos fatos que marcaram as eleições de 2014, que escolheram um novo governador para o Estado, Pedro Taques (PDT) – sendo eleito com 833.788 votos -, e também a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) uma das mais apertadas da história do país.
As eleições em Mato Grosso foram marcadas por dois fatos que mudaram o cenário político. A primeira trata-se do pedido de renúncia do senador Jaime Campos (DEM) à reeleição ao Senado Federal – e o segundo, a desistência do deputado José Riva (PSD) em concorrer ao governo do Estado, depois de ter sido barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por ser considerado “ficha suja”.
Em julho deste ano, Jaime renunciou a candidatura alegando falta de união dentro da coligação “Coragem Para Mudar”, composta por 13 partidos e que tinha como candidato ao governo do Estado, Pedro Taques (PDT). Para vaga do democrata, a coligação lançou o ex-governador do Estado, Rogério Salles (PSDB).
Com os apoios dos prefeitos, Mauro Mendes (PSB) de Cuiabá, e Otaviano Pivetta (PPS) de Lucas do Rio Verde, o candidato tucano concorreu ao pleito sendo o segundo mais votado com 541.357 votos. O deputado federal Wellington Fagundes (PR) venceu a disputa obtendo 646.344 votos.
Renúncia de Riva – O social-democrata renunciou o pleito após ter o registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral.
Riva teve o registro indeferido pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) após da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) ter apontado o então candidato como “ficha suja”. O deputado chegou a recorrer da decisão no TSE, porém, os ministros do órgão mantiveram a decisão do TRE e negaram o registro.
Para a vaga de Riva, a coligação “Viva Mato Grosso” lançou a esposa do parlamentar, a ex-secretária de Cultura do Estado, Janete Riva (PSD). Janete realizou sua campanha eleitoral em pouco mais de 20 dias. Janete ficou como terceira candidata mais votado ao cargo de governadora do Estado.
A social-democrata obteve cerca de 144.440 votos, ficando atrás de Lúdio Cabral (PT) que teve 472.507 votos e do governador eleito, Pedro Taques que obteve 833.788 votos.
Deputados Estaduais e briga na Justiça - Nas eleições os mato-grossenses escolheram os 24 deputados estaduais, sendo eles: Eduardo Botelho (PSB), Dilmar Dal’Bosco (DEM), Guilherme Maluf (PSDB), Zeca Viana (PDT), Leonardo Albuquerque (PDT), Max Russi (PSB), Wilson Santos (PSDB), Oscar Bezerra (PSB), Wancley (PV), Coronel Taborelli (PV), Saturnino Masson (PSDB), Mauro Savi (PR), Sebastião Rezende (PR), Baiano Filho (PMDB), Romoaldo Junior (PMDB), Nininho (PR), Emanuel Pinheiro (PR), Wagner Ramos (PR), José Domingos Fraga (PSD) Pedro Satélite (PSD), Janaína Riva (PSD), Silvano Amaral (PMDB), José Carlos do Pátio (Solidariedade), e Gilmar Fabris (PSD) – em decorrência a morte de Walter Rabello.
Apesar da atual configuração, a composição da Assembleia Legislativo pode ser mudada caso Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acate o recurso ordinário interposto pelo candidato a deputado estadual, Valdir Mendes Barranco (PT) ao seu registro de candidatura.
Por ser considerado ficha suja, os 19.227 votos conquistados por Barranco não foram contabilizados para a sua coligação “Amor a Nossa Gente” – composta pelos partidos: PT, PMDB, PR, PROS e PC do B. Ele tenta “descongelar” esses votos na instância superior para ser empossado como deputado, já que a soma irá alterar o quociente eleitoral, beneficiando desta forma sua legenda.
Caso consiga parecer favorável do TSE, a coligação “Coragem e Atitude Pra Mudar III” – composta pelos partidos: PV, PSC, PRP, PRB e PSDC -, perderá uma das duas vagas conquistadas, neste caso, o candidato eleito coronel Taborelli (PV) seria o prejudicado.
Deputados Federais: Nilson Leitão (PSDB), Adilton Sachetti (PSB), Fábio Garcia (PSB), Ságuas Moraes (PT), Carlos Bezerra (PMDB), Ezequiel Fonseca (PP), professor Victório Galli (PSC) e Valtenir Pereira (PROS). E ainda o senador Wellington Fagundes (PR).
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