O presidente da Câmara de Várzea Grande e deputado estadual eleito, Fabio Tardin, popular – Fabinho (PSB), afirmou em entrevista à imprensa, que não acha justo com a população várzea-grandense levar a sede da Casa de Leis para região do Chapéu do Sol.
Fabinho enfatizou, que já discutiu o assunto com seu sucessor, Pedro Paulo Tolares – Pedrinho (União), que assume a Presidência em janeiro de 2023, e pediu para ele pensar bem, pois deve levar em consideração, que a maioria da população está concentrada próximo da atual sede da Casa de Leis, e a mudança poderá trazer custos aos várzea-grandenses.
O parlamentar declarou que a Câmara está onde deve estar, que é ao lado do Poder Executivo e das Secretarias, onde o vereador tem um acesso mais rápido para levar as demandas e assim fazer suas cobranças.
“Já imaginou um vereador lá no Chapéu do Sol? Onde o Judas perdeu a bota! Olha onde querem dar um terreno para Câmara, a Câmara é o patinho feio, aí você vem aqui fiscalizar no Centro de Várzea Grande e não volta mais lá. A população vai te procurar e você não vai estar lá, fica difícil né?”.
Mesmo contra a mudança, Fabinho disse que a partir do momento que a Prefeitura mudar para o Chapéu do Sol, o que ele acha que vai demorar uns 10, 15 anos, aí sim a Câmara deve acompanhar, caso contrário, tem que permanecer ao lado do Executivo.
“O ministério público tem que entender, porque não conhece a realidade de Várzea Grande”.
Questionado quanto ao posicionamento do Poder Executivo, que a região do Chapéu do Sol será agora o local de referência, em que a Prefeitura, o Fórum, a OAB e diversos órgãos estarão lá, Tardin enfatizou que neste momento é inviável - "eu acho viável no dia que instalar a Prefeitura lá" reforçou.
"Por exemplo, irá demorar dois anos a construção da Prefeitura lá, aí a Câmara vai lá e constrói também e inaugura juntos e vamos juntos para lá, em um momento oportuno, porque na minha opinião isso irá demorar vinte anos”, concluiu Fabio Tardin.
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