Condenado a mais 76 anos de prisão, o ex-chefe de gabinete de José Riva, Geraldo Lauro, sofreu mais uma condenação e desta vez por lavagem de dinheiro ligado ao desvio de R$ 1.661.761,34 milhão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT). A decisão foi proferida em julho pelo juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, e publicada nesta quinta-feira (05.09).
A condenação é oriunda da Operação Arca de Noé que investigou a emissão pela AL/MT de cheques à empresa de fachada K.A. Sardinha Publicidade e Eventos, para pagar supostos serviços prestados, “cujo valor era na verdade rateado entre os integrantes do grupo criminoso”, formado por servidores do Legislativo e agentes políticos.
Geraldo Lauro foi condenado a 12 anos e 10 meses de prisão (somando as penas que ele já foi condenado por crimes praticados na AL/MT já ultrapassaram mais de 88 anos de prisão), e a perda da função pública como servidor público na AL/MT. Lauro é servidor concurso do Legislativo como Técnico Legislativo de Nível Superior – a disposição da Secretaria de Gestão da Casa de Leis -, com salário de R$ 27.927,46 mil, conforme dados do Portal Transparência da AL/MT.
Além dele, os contadores José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira, foram condenados 10 anos e 8 meses (cada um) - as penas deles somadas até o momento já ultrapassam mais de 70 anos de prisão (para cada um deles).
O ex-gerente de Confiança Factoring Fomento Mercantil, de propriedade do grupo de João Arcanjo Ribeiro, Nilson Roberto Teixeira, foi sentenciado a 9 anos, 04 meses. Calculando todas as penas aplicadas até agora já ultrapassam mais de 34 anos de prisão.
Ainda na decisão, o Jorge Luiz Tadeu determinou que eles cumpram a pena em regime fechado, podendo recorrer a sentença em liberdade; como também que eles restituam, de forma solidária, R$ 1.661.761,34 milhão corrigidos monetariamente até o dia do pagamento.
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