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Política Quarta-feira, 06 de Abril de 2022, 15:02 - A | A

Quarta-feira, 06 de Abril de 2022, 15h:02 - A | A

Várzea Grande

"Eu não mando na cidade", diz secretário ao opinar sobre retirada de máscara

Gonçalo Barros reclamou do decreto nº 18 que tornou facultativo o uso da máscara de proteção em locais fechados

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O secretário de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Barros, em entrevista ao nesta quarta-feira (06.04) reclamou da retirada de máscara decidida pelo prefeito Kalil Baracat (MDB). No decreto 18/2022, Kalil tornou facultativo o uso da máscara de proteção em locais fechados, com exceção de escolas públicas/privadas e unidades de saúde do município.

Segundo Gonçalo, com a retirada da máscara "você diz a população que acabou a pandemia".

Entretanto, ele garantiu que não está criticando o prefeito, somente está externando sua opinião como secretário.  

Essa questão da máscara, não estou fazendo crítica a gestão, não. Eu sei que a vida segue, a pandemia tem um controle sim, mas abandonar essa cobertura vacinal agora é desnecessário e perigoso

“Eu não mando na cidade. Não estou criticando, o que eu falo é o seguinte: a máscara simboliza a pandemia. Quando você tira a máscara, você cria a possibilidade de ter um revés, porque a população pode relaxar e não fazer o monitoramento, mas esperamos que cada um tenha consciência. Peço a população que faça o seu próprio monitoramento”, pediu o secretário.

Questionado se Várzea Grande seguirá a decisão da Prefeitura de Cuiabá, que retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras nas escolas, Gonçalo se posicionou contrário.

“Eu sou contrário nesse momento, nós temos que avançar na vacinação. A eficácia da vacina vem produzindo essa esperança de vencer essa pandemia, mas ainda não terminou a guerra”, destacou o gestor.

Já sobre a medida adotada por Cuiabá, Gonçalo afirmou que cada administração tem seu controle. "Eles tomam as decisões deles. Mas existem medidas que a decisão precisa passar longe das políticas”

Gonçalo apontou avanço na imunização do público adulto e lamentou a dificuldade com a vacinação das crianças de 5 a 11 anos. "Avançamos, temos praticamente 100% do público vacinável com a primeira dose, atingimos mais de 85% com a segunda dose, mas estamos abaixo de 50% da dose de reforço que é a terceira dose. Isso está tendo dificuldade, bem como a vacinação infantil de 05 a 11 anos.”

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