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Política Sábado, 05 de Agosto de 2017, 07:58 - A | A

Sábado, 05 de Agosto de 2017, 07h:58 - A | A

em nota

Estado nega influência de Paulo Taques no governo, e repudia decisões por "ilações"

Lucione Nazareth/ VG Notícias

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O governo do Estado, por meio de nota à imprensa, negou que o ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques tenha exercido qualquer influência junto ao executivo estadual após deixar o staff do governador Pedro Taques (PSDB) em maio deste ano. A nota foi encaminhada na noite dessa sexta-feira (04.08).

O ex-secretário Paulo Taques foi preso por determinação desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, ao entender que ele teria participado do esquema de escutas telefônicas ilegais ocorrido no âmbito do governo do Estado ocorridos na modalidade “barriga de aluguel”.

Segundo a decisão do magistrado, Paulo Taques teria usando de sua influência junto ao governo do Estado para se passar de “vítima” no caso dos grampos ilegais.

Porém, na nota o governo do Estado aponta que todas as afirmações do desembargador Orlando Perri são “ilações” e “improcedentes”, que em nenhum momento a estrutura do governo foi usado para defesa de Paulo Taques.

O Estado negou que o ex-secretário tenha tido acesso, por meio do secretário de Segurança Pública, Rogers Jarbas, de dados de investigação sigilosa sobre os grampos ilegais; como também não teria ocorrido qualquer irregularidade na oitiva entre Jarbas e a delegada Alana Cardoso, que teria sido colhida de forma ilegal.

Ao final da nota, o governo ainda ressalta que Paulo Taques não exerce qualquer influência na Casa Civil.

Veja a íntegra da nota

Sobre as afirmações contidas na decisão proferida pelo desembargador Orlando de Almeida Perri que determinou a prisão preventiva do ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, no sentido de que sua influência no governo do Estado estaria a obstruir as investigações por ele conduzidas, o governo do Estado de Mato Grosso, por meio do Gabinete de Comunicação, vem a público esclarecer o que segue:

1 - São improcedentes as afirmações de que o ex-secretário chefe da Casa Civil exerça influência sobre agentes públicos vinculados ao Governo do Estado a ponto de lograr favores considerados indevidos;

2 - Jamais houve o uso da estrutura ou de contratos mantidos pela comunicação oficial do governo para favorecer a defesa pessoal de quem quer que seja, tanto que, na nota destacada na decisão judicial, o governo se restringiu a exortar a necessidade de investigação dos fatos relatados pelo Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos;

3 - Também é igualmente improcedente a afirmação de que o Secretário de Estado de Segurança Pública teria determinado o acesso a autos de procedimento investigativo instaurado contra o ex-secretário chefe da Casa Civil. O Secretário Rogers Jarbas apenas remeteu o requerimento para manifestação do delegado responsável pela investigação, que negou o pedido em virtude do inquérito estar sob sigilo, informação esta que não era de conhecimento do Secretário.

4 - Não houve, também, qualquer irregularidade na oitiva da delegada Alana Cardoso na sede da Secretaria de Segurança Pública. O Secretário Rogers Jarbas tomou seu depoimento espontâneo após provocação da juíza de Direito Selma Arruda, dando notícia de suposta realização de interceptação telefônica ilegal na sede da própria Secretaria. Detectados indícios de crime no referido depoimento, o secretario o encaminhou no mesmo dia para apuração por autoridade policial competente.

5 - Ainda quanto à suposta influência do ex-secretário na Secretaria da Casa Civil, o governo assegura que a atuação das autoridades que ocupam cargos no âmbito da referida Secretaria, inclusive o atual Secretário José Adolpho Vieira, são servidores públicos que respeitam os ditames legais e sobre os quais não se têm qualquer informação que desabone suas condutas, sendo ilegítimas quaisquer ilações, sem provas, nesse sentido.

6 - Sobre as condutas do Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cel Airton Siqueira, o Governo já se manifestou por meio de nota divulgada no último dia 01/08/2017.

7 - O Governo do Estado, por fim, manifesta apoio a todas as investigações em curso quanto aos fatos apurados nas ações e inquéritos conduzidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, afirmando que não comunga com atos ilícitos e reiterando, porém, que devem ser evitadas ilações ou conjecturas desprovidas de provas quanto à conduta de agentes públicos ocupantes de cargos no governo.

Cuiabá-MT, 04 de agosto de 2017.

Gabinete de Comunicação do Estado de Mato Grosso.

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