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Política Quarta-feira, 18 de Outubro de 2017, 09:07 - A | A

Quarta-feira, 18 de Outubro de 2017, 09h:07 - A | A

PAD

Estado instaura PAD contra quatro servidores citados na Operação Arqueiro

Rojane Marta/VG Notícias

O governo do Estado instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra quatro servidores citados na Operação Arqueiro.

Um dos investigados será o ex-secretário de Assistência Social do Estado (Setas/MT), Jean Estevan Campos Oliveira. Ele é acusado pelo Ministério Público Estadual de, em conluio com a ex-primeira-dama do Estado, Roseli Barbosa, desviar dinheiro público da Setas/MT, por meio de institutos e cursos de qualificações fraudulentos.

Outro investigado é o servidor Rodrigo de Marchi. Na época do esquema de fraudes na Setas/MT, descoberto por meio da Operação Arqueiro, ele era ordenador de despesas da pasta.

Ainda, é investigada a ex-secretária adjunta da Setas/MT, Vanessa Rosin Figueiredo e Rosamaria Ferreira de Carvalho.

Caso fiquem comprovadas as acusações, os servidores poderão incorrer em infrações disciplinares descritas nos artigos 143, I, II, III, IX, XII, 144, IX, XII e 159, I, IV, X, XIII da Lei Complementar nº 04/1990.

Segundo consta da Portaria 485/2017, publicada na edição de hoje (18.10) da Imprensa Oficial de Mato Grosso (Iomat), foram designados para apurar as possíveis irregularidades funcionais, sob a presidência do primeiro, os servidores: Orlando Estevens Cames, Tânia Mara Resende e Maira Regina Sousa Silva.

Operação Arqueiro – A "Operação Arqueiro" foi deflagrada em abril de 2014 para apurar fraudes na Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social, na gestão de Roseli Barbosa – ex-primeira-dama do Estado, e Jean Estevam Campos Oliveira.

O objetivo da operação é desarticular esquema de corrupção por meio de cursos de qualificação profissional. De acordo com o MPE, de 2013 a 2014, empresas e institutos receberam do Estado aproximadamente R$ 26 milhões para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso” e “Copa em Ação”, mas, as suspeitas são de que os institutos usavam "laranjas" e que os cursos prestados não teriam qualidade correspondente ao valor gasto.

As investigações começaram após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas nos cursos de capacitação em hotelaria e turismo promovido pela Setas/MT.

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