O empresário Elias Abrão Nassarden Júnior – “Júnior” é citado na suposta proposta de delação do ex-deputado José Riva (documento foi vazado), como um dos captadores de recursos para que o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo comprasse a vaga antes ocupada por Alencar Soares.
De acordo com o documento, R$ 5,5 milhões do dinheiro pago a Alencar Soares foi obtido por meio do esquema de Elias Abrão (que na época morava em Várzea Grande) realizado por meio de falsas aquisições envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de “fachada” que desviou R$ 62 milhões. Os fatos estão ligados a Operação Imperador.
Conforme a proposta de delação, foram usados R$ 2,5 milhões desviado através das empresas do grupo Nassarden para pagar a primeira parcela do negócio firmado entre Sérgio Ricardo e Alencar Soares.
Posteriormente foram obtidos R$ 3 milhões no mesmo esquema para que Ricardo quitasse o restante da compra da vaga. Esse montante teria sido repassado pessoalmente por Ricardo, em espécie, a Alencar Soares.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE) a vaga do TCE custou R$ 15 milhões.
Importante destacar que Elias Abrão firmou acordo de colaboração premiada com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) confessando que no esquema teria aberto empresas de fachadas em nome do seu pai Elias Abraão Nassarden, da mãe Clarice Pereira Leite Nassarden, da irmã Jeanny Laura Leite Nassarden, da ex-sogra, Tarcila Maria da Silva Guedes e da empregada doméstica Ivonete de Oliveira, entre outros parentes, para alimentar o esquema de corrupção na Assembleia, com a conivência e participação do ex-presidente e ex-deputado José Riva.
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