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Política Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024, 15:14 - A | A

Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024, 15h:14 - A | A

Operação Espelho

Esquema de corrupção na Saúde de MT é exposto na Câmara Federal: “É repugnante”

O resultado foram tragédias e desvio de dinheiro público

Rojane Marta/ VGN

O deputado federal Abilio Brunini (PL/MT), em sessão desta quarta-feira (21/02), criticou severamente o esquema de corrupção na Saúde de Mato Grosso, investigado no âmbito da Operação Espelho.

A operação investiga uma suposta organização criminosa que teria atuado para fraudar procedimentos licitatórios na área da Saúde, resultando em um prejuízo na ordem de R$ 30 milhões, além de envolvimento em formação de cartel. Leia Mais - Prefeito suspende contrato e determina auditoria em pagamentos efetuados pela intervenção

“É repugnante para qualquer cidadão brasileiro o que está sendo investigado. Por meio de mensagens de WhatsApp, foi possível identificar conversas de médicos que trabalhavam em uma empresa terceirizada de UTI durante o período da pandemia de COVID. Esses médicos, incrivelmente, confessaram que recrutavam moradores de rua para ocupar os leitos de UTI e lucrar mais durante a pandemia. Eram pacientes que nem estavam doentes e eram usados para ocupar os leitos de UTI”, criticou.

Abílio destacou um trecho da investigação que revelou que, durante o período da pandemia, divulgou-se a informação de que os leitos de UTI estavam lotados, inflacionando assim o preço dos serviços das empresas terceirizadas.

“Houve formação de cartel com várias empresas de UTI, que monopolizaram o Estado de Mato Grosso. As UTIs em diversas cidades foram controladas por essas empresas, em um esquema de cartel. O resultado foram tragédias e desvio de dinheiro público. É lamentável que essas pessoas tenham prejudicado tanto a saúde pública do país”, disse.

Segundo Abílio, ele irá exigir um posicionamento enérgico do Conselho Regional de Medicina e do Conselho Federal de Medicina em relação “a esses profissionais que se intitulam médicos e que usaram a pandemia para desviar dinheiro público destinado à saúde”.

“Eles lotaram leitos de UTI, o que impossibilitou o atendimento de pacientes que realmente precisavam de tratamento. Isso causou muitas mortes. Segundo um dos comentários, foram usados pacientes recrutados na rua para ocupar dez leitos de UTI. Isso não pode continuar acontecendo. É urgente que haja transparência no uso dos leitos de UTI destinados à saúde pública, para que possamos fiscalizar o uso do dinheiro público”, finalizou.

Leia Também - MPE pede prisão de empresários e médicos por envolvimento no suposto cartel na Saúde

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