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Política Segunda-feira, 19 de Março de 2018, 13:00 - A | A

Segunda-feira, 19 de Março de 2018, 13h:00 - A | A

Política

Engeglobal recebeu R$ 12 milhões a mais e não concluiu as obras, diz Wilson que deixa Secid

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Wilson Santos

Deputado Wilson Santos deixa a Secid e volta à Assembleia Legislativa


 

O secretário de Estado das Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), após 17 meses à frente da pasta, deixa o staff do governador Pedro Taques (PSDB), e retorna a Assembleia Legislativa (AL/MT) nesta terça-feira (20).

Segundo Wilson, a recomendação do governador era destravar as 16 obras da Copa, destas, o secretário pontuou que 12 foram retomadas. Wilson citou que não foram destravadas o COT do Pari em Várzea Grande, a avenida Archimedes Pereira Lima, a Trincheira da Miguel Sutil e o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

“Nós não conseguimos nesse período destravar as 16 obras, destravamos 12. Estamos trabalhando nas outras quatro que estão travadas ainda. Então, 12 obras foram destravadas e parte dessas obras entregues, como o Complexo Valter Rabelo na entrada do Tijucal, o Complexo professora Isabel Campos, na Feb, as obras do Complexo da Salgadeira, inaugura dia 8 de abril, a Trincheira Santa Rosa deve ser entregue nesta sexta-feira (23)”, relatou o secretário, durante entrevista à Rádio Jovem Pan.

Wilson afirmou ainda, que algumas obras conduzidas pela empresa Engeglobal, responsável por quatro obras, entre elas, o Centro Oficial de Treinamento - COT do Pari, passou por crise financeira e não conseguiu cumprir o contrato.

“Lamentavelmente a empresa Engeglobal passa por uma crise dramática, sem precedentes financeira, nos seus quase 30 anos de história, não conseguiu terminar nenhuma das quatro obras da Copa do Mundo, estamos indo para o sexto ano, ela não consegue terminar a linha 8 de Abril, o Aeroporto, COT do Pari, COT da UFMT, é um drama que a empresa está passando”, relatou.

Sobre a situação do COT da UFMT, o secretário pontuou que a Secid está responsabilizando a empresa e cobrando a finalização da obra. Segundo ele, já foram repassadas aproximadamente R$12 milhões a mais.

“Nós optamos por retomar a obra da UFM, mas nós fizemos um estudo e diagnosticamos que preventivamente que a Engeglobal recebeu aproximadamente R$12 milhões a mais do que deveria ter recebido. Entregamos esse documento a Engeglobal para que ela faça um contraponto, para que ela se defenda, ela apresente documentos e a partir daí nós devemos chegar a um entendimento. ”

Santos afirmou ainda que, se não houver entendimento, o caso será judicializado: “Se não chegarmos a um entendimento judicializamos. Nós, a nossa equipe da Secid, reconhece a gravidade da obra que esta parada há quatro anos, como também se pagou a mais a Engeglobal. A empresa vai ter a oportunidade, a chance de provar se é verdade, ou não”.

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