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Política Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2025, 09:06 - A | A

Sexta-feira, 14 de Fevereiro de 2025, 09h:06 - A | A

Lei da Ficha Limpa

Emanuelzinho critica tentativa de reduzir inelegibilidade para proteger "político de estimação"

Emedebista afirmou oposição propôs alteração na lei para que "político de estimação" fosse beneficiado

Nicolle Ribeiro/ VGN

O deputado federal Emanuelzinho (MDB) se manifestou contra à tentativa da direita de reduzir o período de inelegibilidade previsto na Lei da Ficha Limpa, que atualmente é de oito anos. O emedebista afirmou oposição propôs alteração na lei para que "político de estimação" fosse beneficiado, além de que a mudança seria um é “um tapa na cara do povo brasileiro”.

A fala do parlamentar aconteceu durante discurso na tribuna da Câmara dos Deputados, em reposta às críticas feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que alegou que a legislação estaria sendo utilizada para perseguir políticos de direita.

“Querem acabar com a Ficha Limpa, uma lei de iniciativa popular assinada por mais de um milhão de brasileiros. O que está acontecendo nessa casa é sem precedentes. Deputados e deputadas que até 2022 defendiam com unhas e dentes a aplicação com rigor da Ficha Limpa agora propõem o fim da Lei para proteger político de estimação. Agora virou coisa de esquerdista e comunistas, segundo alguns”, afirmou Emanuelzinho.

Emanuelzinho ainda afirmou que o Projeto de Lei evita com que candidatos que tenham condenações em sua ficha possam disputar eleições e representar possivelmente o povo brasileiro. Ademais, a votação que poderia acontecer do dia para noite seria um tapa na cara dos brasileiros.

“Um projeto de Lei que evita com que um a cada dez candidatos que tenham condenações em suas fichas possam disputar eleições e representar o povo brasileiro corre o risco de, nessa casa, cair em uma votação do dia para a noite. É um tapa na cara do povo brasileiro”, declarou o emedebista.

O movimento está sendo liderado pelo deputado Bino Nunes (PL-RS), que busca diminuir o prazo para dois anos, o que beneficiaria diretamente Bolsonaro – impedido de disputar eleições até 2030 por abuso de poder político, econômico e uso indevido dos meios de comunicações.

A proposta de redução do tempo de inelegibilidade surge como uma alternativa à tentativa frustrada de conceder anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Com essa nova estratégia, a oposição busca angariar apoio de outros partidos, já que diversos políticos enfrentam pendências judiciais e poderiam ser favorecidos pela mudança na lei.

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