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Política Sábado, 19 de Fevereiro de 2022, 11:19 - A | A

Sábado, 19 de Fevereiro de 2022, 11h:19 - A | A

Cuiabá

Emanuel reconhece exagero ao impor vacinação para crianças: “Achei errado de minha parte”

“Eu não posso chegar e cometer essa violência, esse atentado a liberdade da família cuiabana", declarou Emanuel

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) em entrevista à imprensa na noite dessa sexta-feira (19.02) reconheceu que exagerou por isso retirou exigência de comprovante de vacinação para crianças de 5 a 11 anos, na Capital.

“Eu não posso chegar e cometer essa violência, esse atentado à liberdade da família cuiabana. Então, eu resolvi reconhecer que exagerei e resolvi retroceder. Crianças de 05 a 11 anos, os pais respondem por elas. Eu vou continuar fazendo campanhas educativas, vou continuar informando, pedindo o apoio dos pais e apelando para eles que superem esse medo”, declarou o prefeito.

Emanuel revelou que a decisão causou um drama pessoal e pesou na consciência. “Eu não tenho direito de invadir a privacidade e a liberdade de nenhuma família. Quem é responsável pelos filhos menores são os pais ou os responsáveis — por mais que eu seja defensor da vacina, da imunização das crianças e tenho certeza que há segurança para isso — eu não posso falar: vai lá vacina seu filho, senão, você não vai assistir um grande espetáculo do Flamengo (Mengão) e o Atlético Mineiro, eu não tenho esse direito, o direito é dos pais”, declarou o prefeito.

Leia mais: Emanuel retira exigência de comprovante de vacinação para crianças de 5 a 12 anos

Emanuel afirmou que não pode usar a partida entre Flamengo e Atlético-MG para fazer uma chantagem aos pais. “A decisão tem que vir pela conscientização e não por aproveitar momentos como esse, fazendo uma chantagem com a população cuiabana. Eu julguei que seria errado da minha parte, não consegui ficar sossegado, acordei pensando nisso, ouvi alguns companheiros, auxiliares, amigos e minha família. Eu não consegui tomar outra atitude que não fosse reparar aquilo”, declarou o prefeito.

Questionado se retirar a obrigatoriedade irá estimular a não vacinação, Emanuel avaliou que será ao contrário. Para o prefeito, os pais e responsáveis têm condições de responder pelos seus filhos menores.

“Ao contrário, eu prefiro ir ao convencimento, no diálogo, no respeito e na Democracia, do que na violência, na goela abaixo, na imposição, na obrigação. Eu não estou lidando com um universo de criança, eu lido com a sociedade, 700 mil habitantes, com pais extremamente responsáveis, capacitados, qualificados e que tem condições de sustentar e criar e responder pelos seus filhos menores. Então tenho que respeitar a família cuiabana", afirmou.

Emanuel também confirmou que há estoques de vacina em Cuiabá — e aproveitou a oportunidade para convidar a população para comparecer aos locais de vacinação. “Cuiabá está com estoque para vacinar toda a população. Quero aproveitar a imprensa para dizer que neste sábado (19), o nosso Campus na Unic, o polo de vacinação da Unic funciona das 8h da manhã às 16h30 exclusivamente para crianças. Adultos, segunda dose, está na UFMT, no mesmo horário das 8h da manhã às 16h30", encerrou.

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