O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), em reunião no Palácio Alencastro nessa terça-feira (28.03), disse que não quer dificultar o Ônibus de Rápido Transporte (BRT), e que não foi aprovado até o momento porque, conforme ele, o projeto apresentado é insuficiente.
Emanuel afirma que a sua vontade, como prefeito, é o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), e que ele vai continuar lutando até onde der para conseguir, por acreditar ser o melhor para a população. Ele continua dizendo que o BRT não tem um projeto finalizado, e com isso, ele não pode “aprovar o vento”. O prefeito aponta que se ele aprovasse, seria somente para dizer que “tem uma boa intenção” envolvida, mas, segundo ele, não existem boas intenções vindo do governador Mauro Mendes (União).
“A minha preferência é o VLT, e eu vou continuar lutando por ele porque sei que é o melhor para a população. O BRT não tem projeto, eles querem que eu aprove o quê? O vento? Para dizer que é uma boa intenção de fazer um BRT, que vai melhorar ainda mais? Boa intenção não é a palavra correta e nem a melhor classificação para esse grupo”, afirma.
Ele explica que a preferência política não pode passar por cima das responsabilidades como prefeito, por isso, também não pode aprovar um projeto que não está finalizado para não prejudicar a população. Emanuel conta que não tem intenções de dificultar o BRT, mas espera que seja feito o melhor para Cuiabá e Várzea Grande.
“A minha vontade política não pode sobrepor a minha responsabilidade como gestor, mas também não posso atrapalhar e prejudicar a cidade. Não estou dificultando o BRT, porém, o projeto precisa, primeiro, ser aprovado, mas não tem projeto”, disse.
O prefeito Emanuel continuou dizendo que estão sem projeto e mesmo assim, querem “enfiar goela abaixo e empurrando com fórceps”. Ele diz que espera que o projeto seja apresentado de forma correta e finalizado, para que a equipe técnica da Secretaria de Obras e Mobilidade Urbana possa analisar, para assim, ele poder dar uma resposta.
“Quero que apresentem o projeto. O projeto básico e projeto executivo. Minha equipe técnica da Secretaria de Obras e Mobilidade Urbana analisará, e aí, sim, eu dou uma resposta. Agora, sem projeto e querer enfiar goela abaixo, querer empurrar no fórceps”, finalizou.
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