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Política Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2022, 14:17 - A | A

Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2022, 14h:17 - A | A

"UM PESO E DUAS MEDIDAS", DIZ

Emanuel considera normal seleção de 3 mil temporários na Saúde de MT e pede mesmo tratamento do MP

Segundo Emanuel, a contratação não configura "canhão político" desde que esteja em conformidade com as leis.

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) em entrevista ao nesta segunda-feira (10.01) defendeu a decisão do secretário Gilberto Figueiredo, em lançar um processo seletivo simplificado n.º 001/2022 da Secretaria Estadual de Saúde (SES), para contratar quase 3 mil servidores.

Segundo Emanuel, a contratação não configura "canhão político" desde que esteja em conformidade com as leis. A forma de contratação — por análise curricular — vem sendo criticada pela deputada Janaina Riva (MDB), e pelos deputados Lúdio Cabral (PT), Paulo Araújo (PP) e Wilson Santos (PSDB), que alegam que o secretário estaria se beneficiando politicamente, em razão de sua candidatura a deputado estadual.

“Eu mantenho a minha coerência em falar que isso não pode ser caracterizado como canhão político, mesmo sendo ele candidato, estando respeitando as leis, estando nas normas, se ele vai fazer um seletivo é o caminho correto que a lei permite”, declarou Emanuel.

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Porém, Emanuel avaliou que existe “um peso de duas medidas” em relação às contratações promovidas pelo secretário Gilberto, em comparação à contratação de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde, consideradas irregulares na operação deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Judiciária Civil.  Na época, foram consideradas que a maioria das contratações era para atender interesses políticos do prefeito.

Para Emanuel, o Ministério Público Estadual (MPE) deveria conduzir as denúncias contra Gilberto como conduziu a sua “Então, porque que fizeram isso comigo, qual foi a interpretação, se fosse levar na mesma linha, era para fazer com ele também. Se fosse levar na mesma linha de injustiça, que acabou induzindo o Judiciário ao erro em relação a mim, mas eu vou provar. Não tenho nenhuma dúvida, iremos provar tranquilamente na Justiça, a injustiça que fui vítima, inclusive a minha família. E ele (Gilberto) vai poder se justificar e provar, que o caso dele também não fere a lei”, encerrou.

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