O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), declarou nessa quarta-feira (1º.01) que não existe “caos financeiro” na Prefeitura, e descartou qualquer possibilidade de o município estar “quebrado”, como alegado pelo prefeito Abilio Brunini (PL). Pinheiro ainda afirmou que não teme a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar sua gestão.
Emanuel revelou que a dívida atual da Prefeitura é na ordem de R$ 1,7 bilhão, contudo, segundo ele, o débito é oriundo de gestões passadas e que estava sendo pago e administrado por ele ao longo dos 8 anos de gestão, citando que o valor era muito maior do que o atual quando assumiu a Prefeitura em 2017.
O ex-prefeito garantiu que, apesar do valor “bilionário”, a dívida é administrável, tendo prazo de pagamento de 17 anos, com juros baixos, destacando que a Prefeitura de Cuiabá tem “capacidade de pagamento tranquila”.
“É algo de R$ 1,7 bilhão de um endividamento histórico de Cuiabá, de dívida de curto e médio prazo. Uma dívida tranquila para ser paga ao longo do tempo, até porque a média dela é de 17 anos, com juros baixos e com capacidade de pagamento tranquila do município. Então, não existe este caos. Até entendo quererem transformar neste caos com medo do que vão assumir”, declarou Pinheiro.
Sobre ser acionado em decorrência do débito, Emanuel disse que não teme e que está à disposição para esclarecer qualquer dúvida sobre o período em que esteve à frente da Prefeitura. “Qualquer um de nós que lidamos com a vida pública não tem problemas de ser acionados, até porque a transparência exige isso”, frisou o ex-gestor.
Além disso, Pinheiro garantiu que prestará todos os esclarecimentos necessários aos vereadores, em caso de abertura de CPI: “CPI, pode fazer 500! O homem mais interessado sou eu porque passo a limpo a minha gestão, inclusive tem mais CPI que eu quero sugerir."
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