Nesta quarta-feira (26.07), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), acusou o governador Mauro Mendes (União), de perseguição. Ele afirmou que a intervenção na saúde da capital tem sido desastrosa e é resultado de um aparelhamento do Estado com o objetivo de prejudicá-lo politicamente. Em entrevista, o prefeito declarou ter "provas concretas" do envolvimento da Controladoria Geral do Estado (CGE) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE) nessa estratégia.
Segundo Emanuel, a intervenção na saúde de Cuiabá tem sido uma "piada de mau gosto", agravando ainda mais a situação precária do setor na capital. Ele ressaltou que o caos na saúde se estende por todo o Estado, com a Santa Casa se transformando em um "hospital fantasma" após quatro anos sob intervenção do governo estadual.
O prefeito enfatizou que tem recebido inúmeras reclamações da população, exigindo sua intervenção para resolver a situação. Ele disse que solicitou o auxílio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e dos conselheiros para pôr fim ao que ele classificou como um "aparelhamento do estado" com a intenção de prejudicar a capital e, consequentemente, o prefeito politicamente.
Emanuel garantiu que tomará medidas para enfrentar esse aparelhamento. Ele enfatizou que possui provas concretas do envolvimento da CGE e da PGE nessa estratégia e que em breve serão tornadas públicas. O prefeito, ainda, alertou os procuradores e controladores envolvidos na situação, destacando que eles são servidores do Estado, não meros "empregados do governador", e devem zelar por suas carreiras.
O prefeito disse lamentar esta postura repleta de ódio do governador e sua equipe, enfatizando que Cuiabá não pode arcar com as consequências dessa animosidade política. Ele assegurou que a cidade não será prejudicada e que lutará para "proteger o município e seus interesses".
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