O grupo ligado ao vice-governador e atual presidente do PSD de Mato Grosso, Chico Daltro, não anda satisfeito com a condução das conversas sobre a sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB). Apesar de o PSD ser o partido com maior número de prefeitos no Estado – com 39 - e figurar como “fiel da balança” nas eleições deste ano – o nome de Chico Daltro não tem sido um dos mais lembrados - pelos dirigentes das siglas que estão discutindo chapa majoritária.
Ao contrário, dentro do grupo de Silval Barbosa vem se destacando o nome do petista Lúdio Cabral e até mesmo do juiz federal, Julier Sebastião. No entanto, segundo fontes do VG Notícias, Chico Daltro só abrirá mão de lançar candidatura ao governo do Estado, caso o senador republicano Blairo Maggi ou o deputado estadual José Riva tenha interesse em disputar o pleito. Contudo, Maggi têm reafirmado que não irá concorrer a eleição - e Riva anunciou sua aposentadoria da vida pública – além de estar fora páreo por conta da Lei da Ficha Limpa.
Diante deste quadro, Chico Daltro tem o apoio de Riva e tudo indica que irá por o “pé no peito” do governador - para garantir sua candidatura rumo ao Palácio Paiaguás, independente de Silval ser ou não candidato ao Senado.
Dentro do grupo de Daltro, o comentário é que “em política tem fila e precisa ser respeitada. Silval estava na fila de Blairo e Chico está na fila de Silval”. Outro comentário forte nos bastidores é que Riva também não estaria satisfeito com o governo de Silval Barbosa - porque segundo o grupo, o parlamentar foi excluído de algumas decisões. Os aliados de Riva dizem que ele teve mais voz e vez no governo de Maggi – comparado a gestão do peemedebista.
Ainda conforme fontes, Chico Daltro teria garantido aos correligionários, que tem competência para administrar o governo de Mato Grosso – e em condições de concluir e entregar as obras iniciadas por Silval – menos o VLT, que é mais complexo e não teria participado das negociações.
Caso Blairo Maggi mantenha a decisão de não disputar as eleições deste ano - Chico Daltro pode ser uma “pedra” no sapato dos partidos que vem articulando outros nomes para suceder o peemedebista - sem levar em consideração a força e o patrimônio político do PSD.
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