Durante mais um ato de desagravo em sua defesa, o ex-presidente Lula reforçou as críticas àqueles que apostam em seu enfraquecimento como consequência das últimas denúncias de corrupção em seu governo. "Só existe uma possibilidade de me derrotarem: trabalhar mais do que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com ar condicionado falando mal de mim, vai perder", discursou o petista, sem dar nomes, durante a posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Lula discursou por mais de 40 minutos, durante os quais fez elogios ao próprio governo e à presidente Dilma Rousseff. Ele pediu otimismo aos brasileiros diante da crise internacional. "Temos que pensar da forma mais positiva possível. Não é porque nosso vizinho está doente que a gente vai ficar doente. Não é porque a Europa está em uma crise que a gente tem que entrar em crise", disse.
O ato contou com a presença de políticos do PT, PC do B e do presidente da UNE, além de sindicalistas e integrantes de movimentos sociais e acabou virando mais uma manifestação de desagravo ao ex-presidente. Os sindicalistas exibiam faixas com a inscrição "Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo".
Os apoiadores do ex-presidente, entre eles membros da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), também gritavam “um, dois, três, é Lula outra vez”. O novo ato de desagravo se segue à manifestação de oito governadores que foram ao Instituto Lula prestarem solidariedade ao ex-presidente, e a um ato de apoio organizado por deputados na Câmara.
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