A sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em Cuiabá está agitando os bastidores políticos da cidade. Nessa semana, o deputado Lúdio Cabral (PT) argumentou que as disputas internas intensas e a antecipação da campanha eleitoral são prematuras, acarretando desgastes nas relações partidárias.
Lúdio ressaltou que é muito cedo para algumas lideranças e partidos estarem envolvidos em disputas internas pesadas a mais de um ano do início do processo eleitoral. Ele enfatizou que essas brigas e o longo tempo de campanha só desgastam ainda mais as relações internas dos partidos, tornando-as mais frágeis.
"É muito cedo para algumas lideranças e partidos envolvidos em disputas internas pesadas sobre a eleição de 2024, mais de um ano antes do processo iniciar. Ainda não é o momento certo, estão acumulando desgastes com essas brigas internas e com um tempo de campanha muito precoce, o que só esgarça as relações partidárias", destacou Lúdio.
Enquanto Lúdio Cabral destaca os perigos das divisões internas e do desgaste causado por uma campanha antecipada e prolongada, Júlio Campos (União) argumenta que é essencial buscar um candidato que agregue apoios e tenha potencial para obter uma votação expressiva. Ele ressalta a importância de escolher o candidato o quanto antes e de construir uma ampla coalizão partidária para sair vitorioso nas urnas.
Campos menciona os nomes do deputado federal Fábio Garcia e do deputado estadual Botelho, ambos do União, como candidatos viáveis. Ele destaca a expressiva votação de Garcia nas últimas eleições e o trabalho de Botelho nos bairros. Além disso, enfatiza que, se necessário, o partido deve buscar uma solução interna, evitando divisões que poderiam levar à derrota eleitoral.
"O mais importante é escolher um candidato com chances reais de vencer, de chegar ao segundo turno e derrotar nossos adversários. Não podemos esquecer que a desunião não nos levará a lugar algum. Além das pesquisas para definir o candidato, devemos considerar sua capacidade de agregar apoio do PSB de Max e de outros partidos, como PR e PP. O candidato que conseguir agregar mais apoio popular e político será o escolhido", ressaltou Campos.
Lúdio reiterou que a eleição não é uma corrida de cem metros, mas sim uma maratona que requer o timing adequado para ser deflagrada, ou seja, o ano de 2024. Segundo ele, as lideranças em condições de disputar já estão preparadas para esse momento. No entanto, destaca que a discussão sobre o tema deve ser aberta somente no próximo ano.
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