O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), afirmou em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (16.12), que desconhece a situação de colapso na saúde municipal e negou que colocou o pé no freio na gestão da saúde pública na reta final do mandato.
Segundo Tribunal de Contas Estadual (TCE), os prefeitos de Cuiabá e de Várzea Grande, Emanuel Pinheiro (MDB) e Kalil Baracat, respectivamente, reduziram a rotatividade nos leitos dos hospitais e de cirurgias na unidades de saúde.
“Não, eu desconheço essa situação de colapso. Devido ao período eleitoral - as emendas não chegaram, inclusive estão chegando essa semana, já foram creditadas na conta da Prefeitura - nós enxugamos algumas situações dentro da máquina, para manter a qualidade de serviço. Estamos fazendo de tudo para manter a qualidade de serviço no município. Cuiabá e Várzea Grande, não posso deixar de ressaltar, atende não só os seus municípios, atende também o interior do Estado”, afirmou Kalil.
Questionado se existe o risco de descontinuar o serviço no período da transição, Kalil respondeu de forma enfática: “Nunca. Até porque a transição vem correndo perfeitamente. Estamos atendendo a equipe da prefeita eleita, mostrando toda a realidade da Prefeitura.”
Baracat reconheceu que enfrentou problemas ocasionados por falta de recursos. Segundo ele, a chegada das emendas federais destinadas pelo senador Jayme Campos (União), deputado federal Emanuelzinho (MDB) e demais parlamentares que enviaram recursos às contas da Prefeitura serão ajustadas.
“Tivemos sim perda de receita, não caíram as emendas, por isso algumas coisas acabaram tendo que fazer alguns ajustes, mas as emendas chegando vão nos ajustar e é a vida que segue entregar o mandato para a próxima gestão”, declarou o prefeito.
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